quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Carta Final do 12º Intereclesial às Comunidade
segunda-feira, 27 de julho de 2009
"Do Ventre da Terra, o Grito que vem da Amazônia"
"Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares não muito importantes, fazem coisas maravilhosas"
(provérbio Africano aclamado durante todo o Intereclesial das CEBs em Rondonia).
DIÁLOGOS GENIAIS
![]() Haroldo: O que você tá fazendo? Calvin: Ficando rico! Haroldo: Mesmo? Calvin: É, estou escrevendo um livro de auto-ajuda! Tem um mercado enorme pra essas coisas. Primeiro, você convence as pessoas de que há algo errado com elas. Isso é fácil, porque a publicidade já condicionou as pessoas a se sentirem inseguras quanto ao seu peso, aparência, status, atração sexual e assim por diante. Depois, você as convence que o problema não é culpa delas e que elas são vítimas de forças maiores. Isso é fácil, porque é o que as pessoas acreditam de qualquer forma. Ninguém quer ser responsável pela sua própria situação. Finalmente, você as convence de que com os seus sábios conselhos e encorajamento, elas podem resolver seu problema e serem felizes. Haroldo: Engenhoso. Que problema você vai ajudar as pessoas a resolver? Calvin: O seu vício em livros de auto-ajuda! Meu livro se chama "Cale a boca e pare de choramingar: como fazer algo com a sua vida além de pensar em si mesmo" Haroldo: Você deveria esperar pelo adiantamento antes de comprar qualquer coisa. Calvin: O problema é… se o meu programa der certo, eu não poderei escrever uma continuação. NOTA: pesquei do Blog Acriando por aí: http://acriando.blogspot.com/ |
domingo, 26 de julho de 2009
ECOS DO PASSADO
Leandro Tocantins / Formação Histórica do Acre II *** Vila Seabra, R. Justiniano de Serpa, em 1919
* Cais de Rio Branco, com pilastras para a construção da ponte (AC)
* Campo de aviação de Sena Madureira (AC)
* Casa na Fazenda Tucumã (AC)
* Casas no Bairro 15 em Rio Branco (AC) Foto: Tibor Jablonsky
* Centro da cidade e setor comercial de Cruzeiro do Sul (AC)
* Delegacia de polícia de Sena Madureira (AC)
* Taberna na Vila Japiim (AC)
* Vista parcial da rua Avelino Chaves em Sena Madureira (AC)
* Vista parcial de Rio Branco vendo-se o edifício da Assembléia Legislativa (AC) Foto: Hernondino Chagas
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sexta-feira, 24 de julho de 2009
PROFETAS DA AMAZÔNIA
domingo, 12 de julho de 2009
A GENIALIDADE HUMORÍSTICA DE MILLÔR
O ABRIDOR DE LATAS Pela primeira vez no Brasil um conto escrito inteiramente em câmera lenta.
Millôr Fernandes Quando esta história se inicia já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1.200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha ainda, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem, pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse: - Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia dessa vida? - Formidável - disse a tartaruguinha mais nova, 12 anos depois - vamos fazer um pique-nique? Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o pique-nique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinha e várias dúzias de refrigerante, elas partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um pique-nique. - Ah - disse a tartaruguinha, 8 anos depois - excelente local este! Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas. - Está bem - concordou a tartaruguinha, três anos depois - mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar. Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu. - Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem? As outras concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais 17 anos. Aí outra tartaruga disse: - Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará. As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, 15 anos depois, acharam que deviam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse: - Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem. - Ah, murmurou ela - eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora não vou buscar mais o abridor, pronto! Fim (30 anos depois) MORAL: APRESSADO NÃO COME NEM CRU. |
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
AGUCE SEU CONHECIMENTO LITERÁRIO
quinta-feira, 9 de julho de 2009
UMA TOADA AMAZÔNICA QUE CONQUISTOU O BRASIL E O MUNDO
O Grupo Carrapicho começou em 1980, oriundo de um projeto que visava divulgar a cultura Amazônica através da música. Liderados por Zezinho Corrêa, o grupo começava uma intensa pesquisa de informações e, através de Parintins, famosa cidade do Amazonas, que anualmente traz um festival folclórico na disputa dos Bois Garantido e Caprichoso, começaram as composições musicais. O grupo passou trabalhando regionalmente durante quinze anos. Em 1996, um produtor francês, Patrick Bruel, ouviu a toada "Tic, Tic, Tac" na versão do Grupo Carrapicho e decidiu lançá-la na França. O sucesso foi tão grande que a toada se tornou hit do verão europeu. O Carrapicho chegou a assinar contrato com a BMG francesa. Além da França, o sucesso do grupo em solo europeu estendeu-se a países como Alemanha, Bélgica, Suíça, Polônia, chegando até os asiáticos Israel e Líbano. Em 1997, o Carrapicho finalmente tornou-se sucesso no Brasil. Dentre outros sucessos do conjunto, estão "Festa de Um Povo", "Festa de Boi-Bumbá" e "Canto Envolvente". (Wikipédia) |
quarta-feira, 8 de julho de 2009
TARAUACÁ: UM PASSADO QUE SE APAGA Isaac Melo "Recordar a vida não significa estar preso ao passado. O passado não é uma lembrança estática, mas sim uma força que segue movendo cada indivíduo ao longo dos anos". Essas palavras que se encontram na orelha do livro de contos, A Figura Refletida, do ex-governador (63/67) do Acre Altino Machado, nos ajuda a refletir e situar a problemática acerca do passado tarauacaense. Isso também nos faz pensar numa distinção básica. Há uma grande diferença entre: falta de recursos, sobretudo financeiro e incapacidade política. O primeiro, é algo externo, do qual uma administração depende de recursos oriundos, digamos, de cima (município>Estado>União). Enquanto que incapacidade política é algo que está atrelado especificamente a quem governa, em último caso, trata-se de competência do governante em aplicar aquilo que recebe. O problema de Tarauacá é incapacidade política. A cidade está às portas de seu centenário, e uma pergunta ainda não foi feita, muito menos respondida: que passado Tarauacá tem conservado? A resposta, deveras, não é das mais satisfatórias. Não temos uma casa sequer tombada como patrimônio histórico da cidade, um centro de cultura, um arquivo público, que dirá um museu. Não creio que sejamos tão ingênuos assim para pensarmos que isso é coisa de cidade grande. O argumento de que a cidade não tem estrutura financeira para isso, não me é compreensível. O que ocorre é que a maioria daqueles que são eleitos para assumir uma função pública, não são inteligentes o suficiente para compreender que o passado não é algo descartável, mas fator imprescindível para a compreensão e a própria constituição da identidade de um povo. Passado apagado significa parte da memória histórica também apagado. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), diz que o "Patrimônio Histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural". Fato é que, cada cidade também pode criar regras baseadas no IPHAN para definir seu próprio patrimônio histórico, como fez Rio Branco-Ac, que tombou várias casas localizadas no centro da cidade, às margens do Rio Acre, formando assim o seu importante Centro Histórico. Infelizmente, Tarauacá não tem mais quase nada de construções dos primeiros anos de sua história, e o pouco que ainda resta deteriora-se pela ação do tempo e pelo descaso humano. Salvo algumas exceções, como a restauração do Teatro José Potyguara, ainda na administração do prefeito Jasone Silva, notamos um grande descaso dos prefeitos, sobretudo do atual, pelo patrimônio histórico e cultural de Tarauacá. Alguns não vêem valor algum nessas construções, que não passam de um amontoado de entulhos. Mas para quem ainda não perdeu a sensibilidade, há uma história, um tempo, uma vida. Não é tanto o valor material que está em jogo, é sentimental também, aquilo que mexe em nossas entranhas, que impulsiona a vida e nos faz olhar o passado não com melancolismo, mas com esperança de que hoje é o tempo de realizarmos o que ontem era uma utopia. De tudo isso, fica-nos uma certeza e uma alerta: ou nos voltamos, urgentemente, para a conservação e resgate de nosso patrimônio histórico e cultural ou corremos o risco de os perdermos, definitivamente. Não queremos imaginar como foi o nosso passado, queremos que ele faça parte do presente, por meio de seus elementos conservados, e assim, podermos olhar para nossa história sem medo de continuarmos a repetir os erros de sempre. · TEATRO JOSÉ POTYGUARA Acima temos o Teatro José Potyguara, fundado em 1932. Constitui um dos símbolos mais vivos e importantes da cultura tarauacaense, frutos da bélle époque da borracha. Um dos únicos exemplos de conservação, apesar de que vive mudando de cor a bel prazer de cada prefeito. · GRUPO ESCOLAR JOÃO RIBEIRO O grupo escolar João Ribeiro, o primeiro de Tarauacá, foi nos seus primórdios um importante centro de cultura, onde aconteciam apresentações teatrais, eventos, saraus, etc. Nele estudou, por volta da década de 20, o ilustre escritor Leandro Tocantins. Arquitetura do Grupo é semelhante à de vários outros construídos em diversos municípios acreanos. Não tenho certeza, mas creio que foi fruto do governo Hugo Carneiro, que implantou diversas escolas no Acre em seu governo. Hoje o prédio está bem conservado. É administrado pelo Governo do Estado.
· BARRACÃO DE 1912 Esse barracão acima é um dos únicos que sobreviventes da era da borracha. Construído em 1912. Está localizado no Seringal Vitória Nova, subindo o Rio Muru, quase um dia de viagem em canoa grande. Esse barracão é a história viva, mas corre o risco de perder-se para sempre, se alguma medida de preservação não for feita rapidamente. (foto: Blog do Batista) · BANCO DE CRÉDITO DA AMAZÔNIA Esse foi um dos primeiros bancos de Tarauacá, Banco de Crédito da Amazônia S.A. Nele hoje funciona uma loja de materiais de construções, continua com a fachada original, apesar de ter recebido alguns toques "modernos", como portas de vidro. · CASA DO POVO Até hoje sinto apertos no coração quando passo em frente à Agência da Caixa Econômica e lembro que ali havia uma das construções mais belas de Tarauacá, a chamada Casa do Povo, que era casa e comércio de Sales Frota. Foi construída pelo mestre Benício, essa figura ímpar, da sociedade tarauacaense. Poderíamos ter os dois: Agência da Caixa e Casa do Povo. Tanto lugar santo Deus, dá-nos inteligência! (foto relíquia: Palazzo) · CENTRAL ELÉTRICA DE TARAUACÁ Esse prédio foi onde funcionou a primeira central Elétrica de Tarauacá. Hoje ela está assim, abandonada. Sem comentários. · ANTIGA CADEIA PÚBLICA Aqui, segundo os mais vividos, funcionava Antiga Cadeia Pública de Tarauacá. Cenário também da injusta condenação de Amin Kontar, torturado e assassinado na cadeia, pela acusação de ter lançado uma bomba contra casa do então prefeito José Tomaz da Cunha Vasconcelos, ferindo gravemente sua esposa, isso por volta de 1916. Funcionou no prédio, mais recentemente, a SUCAM. Hoje, também abandonado. Como ressaltou Chaga Batista em seu blog "não se resigne, se indigne". É pelo menos o primeiro passo. · "Porque entrar para a história é não esquecer a memória!" Marina Silva |