José de Anchieta Batista
Por quanto tempo estes sóis
Estas nuvens, estes mares,
Estes rios, estes ares,
Hão de existir para nós?
Que tempo nos vai restar
Para que o último vivente
Respire avidamente
A última porção de ar?
Quanto tempo ainda resta
Para que esteja caída
A última folha sem vida
Da derradeira floresta?
Que tempo nos sobrará,
Para nos nossos anseios
Ainda ouvir os gorjeios
De um último sabiá?
Aproveito o ensejo para externar meus sentimentos de solidariedade, embora atrasado, ao poeta José de Anchieta Batista, por ocasião da morte do pai, ocorrido em Campina Grande - PB, no último 19/11. Anchieta Batista, atual diretor-presidente do Acreprevidência, é autor de MENINO DA RUA DO BAGAÇO (Rio de Janeiro: Publit, 2009). Sentimos saudades suas por aqui, meu caro amigo, para dar-nos a sua bênção de poeta.
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"Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade. A utopia partilhada é a mola da história."
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