terça-feira, 23 de julho de 2013

O FIM DA RELIGIÃO

Deus não é conhecido, nem é compreendido, é usado – às vezes como fornecedor de carne, às vezes como suporte moral, às vezes como amigo, às vezes como um objeto de amor. Se ele demonstra ser útil, a consciência religiosa não pode pedir mais que isso. Deus realmente existe? Como ele existe? O que é ele? – são muitas questões irrelevantes. Não Deus, mas a vida, mais vida, uma vida maior, mais rica, mais satisfatória, é, em última análise, o fim da religião. 

James Henry Leuba (1867-1946)

apud RORTY, Richard. Filosofia como política cultural. São Paulo: Martins Martins Fontes, 2009. p.71

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