"Tem-se, então, a figura de uma pirâmide que
pode ilustrar as relações econômicas estabelecidas entre casas bancárias, casas
aviadoras, seringalistas e seringueiros, estes últimos eram os que menos
recebiam por sua força de trabalho, sustentáculo para a produção da mais-valia
de capitais ingleses e norte-americanos. Esse é um dos pontos de partida de
Lucilene Gomes Lima, no seu livro Ficções do ciclo da borracha: A selva, Beiradão e O amante das
Amazonas, ao selecionar e analisar essas obras que considera exemplares
para abordar o referido período econômico. Um outro tópico dissertativo
ateve-se à experiência de cada autor selecionado, direta ou indiretamente, ao
mundo do seringal. Nessa garimpagem, entram obras de menor valor estético ou
com mais densidade narrativa, as quais são rapidamente examinadas ou recebem um
tratamento mais alentado, estratégia que permitirá o confronto, a comparação, a
justificação da escolha de A selva,
do português Ferreira de Castro; Beiradão,
do humaitaense Álvaro Maia, e O amante
das Amazonas, do manauense Rogel Samuel."
Neide Gondim
in apresentação de Ficções do Ciclo da Borracha
Agradeço ao amigo Rogel Samuel a gentileza do presente. Sem dúvida, será
bem desfrutado. E enriquecerá a minha pequena biblioteca de temas amazônicos, para meus futuros estudos literários.
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DOM HÉLDER CÂMARA
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