domingo, 4 de janeiro de 2015

SEIS POEMAS LIBERTINOS

Isaac Melo

p/ certa Musa
sempre ardorosa


me vão todos os pudores
quando você em mim
provoca todos os tremores

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adoro o teu corpo
como povos outrora adoravam a lua
mas adoro-te ainda mais
quando estás inteiramente nua

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A cama é o palco
E ainda de roupas
Como dois loucos
Nossas bocas ensaiam
O drama de amor e paixão
Que dentre em pouco
Nossos corpos encenarão

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Quisera eu morrer louco
Se loucura for te amar
Mas se a morte for tua boca
Então pode me matar

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Nada melhor que ver
Nossas roupas jogadas pelo chão
E saber que na cama
Dois corpos se consomem de paixão

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Todo o meu desejo
É parar o tempo
Quando te beijo

Um comentário:

"Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade. A utopia partilhada é a mola da história."
DOM HÉLDER CÂMARA


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