A característica
marcante da Filosofia Contemporânea é a diversidade e o grande número de
escolas e tendências.
Vejamos as algumas
das principais:
- Pragmatismo:
Peirce, W. James e Dewey. Fins do século 19 até 2ª. metade do século 20. A base
da escola é a ação (= pragma), e esta
requer a relação constante com a realidade vista como sustentáculo da vida
inteligente, seja por meio da linguagem seja por meio da transformação do que
nos cerca e do constante aprendizado.
- Fenomenologia:
escola que serviu de base para Heidegger e Sartre, cujo fundador foi E. Husserl
(1859-1938). A realidade só é atingível por meio da intencionalidade do
sujeito, o que não leva ao subjetivismo. Trata-se de um vai e vem entre a
consciência que é sempre de alguma coisa, e o exterior sob a forma de intuição
das essências. Como exemplo, o fenômeno da religiosidade, uma essência da vida
humana, independentemente desta ou daquela religião.
- Filosofia
Analítica: em lugar de essência, existência ou conceitos metafísicos, a escola
se volta para a análise da lógica subjacente à capacidade de emitir juízos
acerca de fatos e poder analisá-los, quer dizer, submeter ao crivo do que é
verdadeiro ou falso, consistente ou não. O pensamento requer uma
"armação" lógica sem a qual é impossível obter sentido.
Representantes: Frege, Russell, Wittgenstein (o do Tractatus), e Carnap que ressalta a ciência natural como único
conhecimento de fato.
- Escola de
Frankfurt: Horkheimer, Adorno, Benjamin e Marcuse unem os ensinamentos de Hegel
aos de Marx para criticar a exploração econômica. E vão além de Marx, há
exploração política, e ao invés de ressaltar a luta de classes, se voltam para
a razão instrumentalizada, restrita à exploração da natureza. Nesse mundo das
trocas, tudo pode se equivaler e se objetivar nessa sociedade bárbara e
unidimensional: o desconsolo e o desamparo unem os homens, o fanatismo e a
diferenças políticas os separam.
Ainda temos o
existencialismo e o pensadores revolucionários independentes de escola de
pensamento: Wittgenstein, Heidegger e Foucault que ficam para a próximo
postagem.
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"Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade. A utopia partilhada é a mola da história."
DOM HÉLDER CÂMARA
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