tag:blogger.com,1999:blog-569078877818060372.post7415708527128107718..comments2024-01-12T10:01:47.782-03:00Comments on Alma Acreana: ROCK AND ROLL 55Alma Acreanahttp://www.blogger.com/profile/01963214843109555842noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-569078877818060372.post-60619848631631090062012-06-24T11:57:12.096-03:002012-06-24T11:57:12.096-03:00Concordo com você Isaac. A crônica da prof. Wolitz...Concordo com você Isaac. A crônica da prof. Wolitz já está prontinha; traduzida com graça e poesia.<br />Vai, Felipe! dê esse presente pra nós, seus leitores. (só "arrendondar e publicar", depois correr pro abraços...)Olivia Maria Maianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-569078877818060372.post-32874339049315359632012-06-18T18:14:42.575-03:002012-06-18T18:14:42.575-03:00Felipe teu texto é belíssimo!
Uma sugestão: bem q...Felipe teu texto é belíssimo!<br /><br />Uma sugestão: bem que poderia nos brindar com uma crônica acerca da profa. Wolitz.Alma Acreanahttps://www.blogger.com/profile/01963214843109555842noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-569078877818060372.post-86239101433626501312012-06-18T11:22:48.258-03:002012-06-18T11:22:48.258-03:00Oi, Leila
Henriques e Felipes, era assim que prof ...Oi, Leila<br />Henriques e Felipes, era assim que prof Wolitz chamava e mim e a meus irmãos Jorge e Henrique. Uma forma inteligente e divertida de não ter o compromisso de identificar visualmente quem era quem. Henriques e Felipes éramos todos e isso simplificava tudo.<br /> Mas, Leila, minha tia Helena e tio Amiraldo, moravam ao lado da casa da prof. Wolitz, ali na esquina onde hoje é a OCA.<br />Quando eu tinha 5 e 6 anos de idade, havia épocas em que todas as tardes eu ia para a casa de tia Helena. Casa grande de dois andares, com uma grande varanda lateral que dava para a casa da prof. Wolitz.<br /> Indo para a casa de minha tia, aí pelas duas horas, eu passava pela casa da prof. eu já via que ela estava dando aulas na sala de aulas que ela tinha em sua casa e que tinha janelas que davam tanto para o lado da Av. Brasil, quanto para o lado da casa de meus tios.<br /> De alguma forma que não me lembro, descobri que a prof. Wolitz, como boa profissional do ensino que era e sintonizada com a melhor pedagogia e com a melhor didática da época, de vez em quando dava palmadas nos alunos com uma palmatória que ficava na parede, ao lado do quadro negro e que era visível a todos os que passavam pela rua.<br /> Lá da varanda da casa ao lado, esticado numa rede e no meio da tarde, eu ficava espreitando o momento exato do ápice da relação ensino aprendizagem da época, o momento certo das palmadas. Não sei bem como aprendi isso, mas eu ficava atento ao tom rouco da voz da professora. Ele anunciava o momento certo. Quando o percebia eu corria da rede para uma mangueira enorme que ficava ao lado da sua casa e que viveu até poucos dias. Dali, eu via a sala de aulas e, como bom menino que era, ficava torcendo para que o tom da voz da prof. enrouquece-se ainda mais. Era palmada na certa.<br /> Às vezes ela ia até onde o aluno estava sentado aplicar-lhe a didática manual. A esses eu via tranquilamente oculto pelo tronco da mangueira; outras vezes o aluno ia até o quadro negro tomar as palmadas em pé. Esses eram os meus preferidos. Só que a melhor posição para ver a cena era do lado da rua. E eu tinha que correr dar a volta pela frente da casa da prof. e chegar à janela meio que disfarçadamente como se estivesse simplesmente por ali passando.<br /> Fiz esse percurso muitas vezes, Leila: da varanda para a mangueira, da mangueira para a janela, da janela para a mangueira, dai para a varanda.<br /> Comentando isso com minha mãe, ela me disse que prof. Wolitz não dava palmadas e que a palmatória era só decorativa, só isso: pura decoração.<br />Se isso é verdade, Leila, o que eu te disse ainda há pouco não o é. Ou seja, o que eu te disse é ficção.<br /> Talvez mais uma das muitas ficções dessas que trazemos fixas na memória como se fossem expressões ainda vivas de antigos acontecimentos, de antigas realidades. Não tenho certeza, mas se isso é verdade quero crer que tal ficção foi me foi fixada enquanto, estirado numa rede na varanda da casa da tia Helena e no meio das tardes eu dormia meus sonos de menino de 5 e 6 anos de idade tendo ao lado um pé de mangas que vestia com suas sombras de boa mangueira a sala de aulas da prof. Wolitz e a varanda onde uma rede me embalava.<br /><br /> Uma vez, um caipira assim falou sobre a História: " A nossa História é uma coisa interessante: a gente se alembra, se alembra... De repente se esquece. Daí, um dia, a gente não tá nem naquele sentido... De repente se alembra..." <br /><br /> Ou seja, às vezes é preciso perder o 'sentido' de certas coisas para poder se 'alembrar', para poder 'ver' o que aconteceu, para saber-lhes o sentido. Em realidade e em ficção. Sim porque muitas vezes a ficção é uma realidade que se diferencia da pura realidade unicamente por não ter acontecido como a realidade gostaria que tivesse acontecido. Na verdade a ficção é pura ficção por puro capricho da realidade. Uma vingança por aquela se realizar em espaços imaginários, fora dos totais e absolutos controles da realidade nua e crua, pura e verdadeira. Bjs<br />Luiz FelipeAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-569078877818060372.post-85635775137066226272012-06-15T21:30:16.136-03:002012-06-15T21:30:16.136-03:00Fosse viva, dando gargalhadas, diria a professora ...Fosse viva, dando gargalhadas, diria a professora Wolitz, mãe de Cheirosinho, Bebezinha e Dinda: <br />- "Meu Deus, como esse menino Felipinho é inteligente! Como é que ela sabe dessas coisas? Sei não, vou abrir os olhos da Wandinha!!!"<br />Amei, Felipe, amei de verdade essa viagem. Continuo na velha guarda. E velha!<br />Beijos<br />Leila JalulAnonymousnoreply@blogger.com