Concede-me, Senhor, a graça de ser boa,
De ser o coração singelo que perdoa,
A solícita mão que espalha, sem medidas,
Estrelas pela noite escura de outras vidas
E tira d’alma alheia o espinho que magoa.
Esse poema recebeu um “imprimatur” da Igreja
e é lido como se fosse uma oração. Salvou uma linda jovem, porém depressiva, do
suicídio. Antes do gesto trágico, resolveu ler o livro que eu lhe dera de
presente. Abriu-o aleatoriamente, leu “Prece”, jogou o veneno fora e ganhou a
vida. Veja só, eu tenho vários poemas depressivos, e se ela abrisse num deles? Depois
disso, mudei minha própria maneira de ser. Meus últimos poemas se tornaram mais
extrovertidos, abertos, mais otimistas. Devo isso àquela moça. // Nota de Helena
Kolody
Muito belo! Me emocionei.
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