Seu eu puder evitar que um coração se parta
Não viverei em vão.
Seu eu puder suavizar a aflição de uma vida
Aplacar uma dor,
Ou ajudar um frágil passarinho
A retornar ao ninho,
Não viverei em vão.
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Reflito, a Terra é pequena
A angústia – absoluta –
Muitos os males,
Mas o que importa?
Penso, podemos morrer.
A melhor vitalidade
Acaba por perecer.
Mas o que importa?
Cogito que lá no céu
– Não sei como – deve haver
Alguma nova equação.
Mas, e então?
DICKINSON, Emily. Poemas. Tradução Idelma Ribeiro de Faria. São Paulo:
Hucitec, 1986. p.25, 73
> Neste blog, acesse aqui outros poemas de Emily Dickinson.
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"Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade. A utopia partilhada é a mola da história."
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