Isaac Melo
A
JOÃO PAULO SOUZA LIMA
in memoriam
Meu amigo,
o que é a vida,
se tudo o que parece infinito
se desfaz num piscar de olhos,
qual castelo de areia
desfeito pela onda do mar;
E o que era presença
se torna apenas lembrete
numa inscrição tumular;
E lembrança, amarga e cara,
no peito da gente?!
A fé é alento, de todos, o mais ineficiente
Mas, por vezes, é o único que nos resta.
Estaremos sós,
como indagou o poeta,
com o dia que nos coube?
De nada sei sobre Deus
ou das coisas superiores.
Se houver um paraíso,
este deve ser o reencontrar-se
com todos aqueles que integraram
a frágil teia de nossa vida.
Pois, do contrário,
não haverá inferno maior
do que o estar privado,
por sempre,
daqueles que um dia
partilhamos,
por breve que seja,
uma palavra
um sorriso
um olhar...

CONDOLÊNCIAS
ResponderExcluirpubliquei no blog ITACOATIARA
ResponderExcluirIsaac, ele foi meu aluno, que lástima uma vida tão plena ir tão cedo e com tantos planos e perspectivas...
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