quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A POESIA

Aníbal Beça (1946-2009)


A poesia sai dos livros de velhos poetas e dos novos também inventando e reciclando formas & fôrmas do feio do bonito da palavra e da transpalavra porque é coluna mutável no seu fuso no seu dínamo Que ela seja clássica moderna contemporânea de vanguarda comportada marginal lírica épica que ela seja nada e tudo e nada: varal chuva casa alicerce arcabouço não importa e nem defini-la comporta se o que reporta é a fatura do e para o homem assim como a porta da rua é a serventia do poema


BEÇA, Aníbal. Banda da asa: poemas reunidos. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998. p.105

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade. A utopia partilhada é a mola da história."
DOM HÉLDER CÂMARA


Outros contatos poderão ser feitos por:
almaacreana@gmail.com