“Mas eu festejei neste ano solitariamente os
56 anos de minha vida literária. O primeiro poema publiquei no 8 de fevereiro
de l959, em O jornal de Manaus. Fiz versos como: “o vento/ o córrego entre as
montanhas / a lua líquida / sobre a superfície”. Os lugares-comuns de sempre,
ou seja, eu poetizei a "poesia" com os chavões conhecidos de que não
me libertei até hoje.
Sim, festejo silenciosamente os 56 anos de
minha profissão de escritor. Não escrevo com tristeza, mas com certa vitória.
Afinal, há quem não tenha tido isso de vida. Pois, como escreveu Nietzsche que
vi citado num blog outro dia: “Temos a arte para não morrer da verdade”.
Continuo escrevendo.” Rogel Samuel
OBRIGADO, AMIGO
ResponderExcluir