A cidade de São Sebastião do Rio de janeiro é
conhecida mundialmente como ‘cidade maravilhosa’ por seus encantos e belezas
naturais. Interpretadas em músicas e versos como o ‘coração do Brasil’, a linda
cidade é amada e querida por todos os brasileiros.
É a cidade do nosso país mais visitada por
turistas nacionais ou do exterior, atraídos pelos encantos que possuem,
conquistando todos na graça e no charme de uma bela cidade.
Detentora de grandes eventos trouxe para si,
uma grande fatia do bolo da arrecadação, gerando mão de obra especializada e
mais empregos no setor.
Rock in Rio, Copa das Confederações, Jogos
Pan-americanos, Copa do Mundo 2014 no Maracanã e Jogos Olímpicos Rio 2016,
mostram sua força de cidade triunfante em grandes eventos internacionais.
Porém, tenho percebido há algum tempo que,
muitos brasileiros de vários cantos do país, que já conhecem o Rio ou não,
deixaram de visitá-lo escolhendo outro roteiro turístico, só por causa do
receio da violência urbana incluindo, inclusive, muitos turistas do Estado
Acre.
Muitos têm preferido visitar o Nordeste que é
um lugar lindo para o turismo, mas é muito mais violento do que o Rio e nem por
isso ninguém deixa de visitá-lo.
Ora, com todas as notícias de violências,
estampadas diariamente pelas mídias, quem é que não teme? Só se a pessoa for
débil mental para não saber o risco que corre.
Para ser bem sincero com todos, não existem
cidades seguras no Brasil. O problema é geral. Ou seja: a violência impera em
todo território nacional. O Rio está entre as capitais brasileiras violentas do
país, ocupando o 23° (vigésimo terceiro lugar) nas estatísticas, fonte Agência
Brasil.
Destaca-se mais nas mídias por ser mais
importante, além, dos programas policiais de Televisão que são gerados aqui.
Não se impressione com esses locais. Tenho certeza que não fazem partes do seu
roteiro turístico. São áreas de alto risco, todas impregnadas pelos traficantes
de drogas.
Quando o assunto é violência urbana o
brasileiro pensa logo na imagem da cidade do Rio de janeiro: bala perdida,
traficantes, cocaína, armas, pivetes, arrastões, trânsito caótico, etc. Mas,
também, quando o assunto é beleza e férias: Cristo Redentor no Corcovado, Pão
de Açúcar, Praias (Copacabana, Ipanema, Barra, Grumari), Carnaval no Sambódromo,
Maracanã, etc.
Com os eventos internacionais realizados
ultimamente na capital fluminense em destaque os Jogos Olímpicos Rio – 2016, a
imagem da cidade tem melhorado bastante, principalmente no exterior. Muitos
turistas que estiveram nas Olimpíadas, disseram que teriam o maior prazer em
visitar novamente o Rio.
Mas, já que o assunto é violência, vou dar
uma dica de prevenção que, adotei para me defender da bandidagem da metrópole
do Rio de Janeiro. É uma experiência minha de convivência com esta cidade, por
mais de 43 anos de habitat.
Um dos meus primeiros empregos com carteira
assinada no Rio de Janeiro foi trabalhar como locutor de uma grande empresa de
Hipermercados tipo Pão de açúcar. Possuía 42 grandes lojas espalhadas pelo
Grande Rio além, das cidades de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de
Meriti, etc. Visitava todas.
Permanecia nesses colossos de vendas somente,
uma semana e, assim foi por dois anos. Esses meus deslocamentos diários em
coletivos (ônibus/trem/metrô) entre milhares de pessoas e lugares, saindo muito
cedo e retornando muito tarde para casa, fez de mim, uma pessoa mais vivida
para enfrentar ela mesma.
NESSE TEMPO DE RIO (43 ANOS) SÓ SOFRI DOIS ASSALTOS
Para quem saía de casa para o trabalho todos os dias, na área metropolitana do Grande Rio, muito cedo e chegando tarde da noite por causa dos estudos; em horário de verão praia todos os dias e cinema em qualquer lugar. (CD/DVD) não existiam nem em pensamentos é muito pouco.
NESSE TEMPO DE RIO (43 ANOS) SÓ SOFRI DOIS ASSALTOS
Para quem saía de casa para o trabalho todos os dias, na área metropolitana do Grande Rio, muito cedo e chegando tarde da noite por causa dos estudos; em horário de verão praia todos os dias e cinema em qualquer lugar. (CD/DVD) não existiam nem em pensamentos é muito pouco.
Já nos Correios como Funcionário Público
(vinte anos), sendo (dez anos) trabalhando de madrugada no Centro de Triagem da
Rua Primeiro de Março (00: hora/06 horas), geralmente, largava às 04 horas da
manhã, sendo o restante do tempo (os outros dez anos), espalhados por dezenas
de agências em vários bairros do Rio.
Ah, ainda tinha o programa na Rádio Mauá aos
sábados. Por isso, considero muito baixo os dois assaltos inusitados (fora do
comum) que, somente, eu tive no Rio nesses 43 anos como morador.
São quesitos fundamentais que eu só aprendi
com o tempo, porém, não quer dizer que, eu usando esses cuidados todos não
posso de repente, ser surpreendido por um bandido ou, por um arrastão em plena
praia de Copacabana, ou em pleno Carnaval, como eu e minha família, fomos pegos
de surpresa em pleno Passeio.
O arrastão, característico principalmente do
Rio, surge em locais de grandes aglomerações de pessoas. Sua principal arma é o
ataque ‘surpresa’. Pra esse tipo de crime, não há prevenção. A estratégia sua é
correr enquanto há tempo, para salvar os seus pertences.
Geralmente os integrantes desse bando são
jovens, entre 15 e 20 anos de idade, não usam armas de fogo, saqueiam todos na
força física.
Quando você for com sua família (com
crianças) para quaisquer lugares de imensa concentração de pessoas (multidão),
nunca deixe de marcar os seus filhos com nomes, endereços, telefone numa
fitinha no pulso ou no pescoço.
Se for à praia, pouca indumentária; dê um
jeitinho de colocar o dinheiro ou cartão num lugar seguro no bolso do short e,
para mulheres no sutiã que, poderá passar para amiga quando for dar um
mergulho.
Arrastão.
Na hora da correria da multidão, muitos
caiem, se machucam e muitas crianças são perdidas dos pais momentaneamente. A
gente nunca sabe o que vai acontecer, por isso: prevenir é melhor que remediar.
Todos da família conseguiram entrar no
coletivo e, eu para proteger os meus parentes fui o último a subir, mas fui
pego inicialmente nas escadas do coletivo por dois saqueadores, quando eu ainda
estava agarrado com minhas mãos, nas duas alças de segurança da escada do
coletivo.
Um dos delinquentes do bando, numa rapidez
desproporcional arranca o meu relógio (e corre); o outro pivete numa violência
brutal puxa e rasga o bolso de minha calça Jean onde estava o meu dinheiro
(ainda não existia cartão de crédito para o pobre).
Porém, nesse momento, como eu já tinha uma
das mãos livres, numa fração de Superman (Kkkkk), agarrei o segundo ladrão pelo
braço que, já estava com a minha carteira em uma de suas mãos. Puxei-o com
força para dentro do ônibus.
O motorista fechou a porta e deu a partida.
Só o deixou sair na Rua São Clemente na entrada do Morro de Santa Marta.
Continuamos no coletivo até à Rua Humaitá.
O segundo assalto e último foi praticado por
um punguista (mão leve com plástico) que, incrivelmente, conseguiu retirar o
dinheiro de um dos bolsos (da frente) da minha ‘Calça Jean’ sem levantar
suspeita.
Eu estava dentro de um ônibus superlotado. O
larápio Surrupiou (espalmou) o dinheiro da oficina do conserto do meu carro.
Umas dicas para as pessoas que chegam ao Rio
pela primeira ou já visitam o Rio pela segunda, terceira vez etc.
Sabe aquele ditado que diz, ‘O brasileiro só
fecha a porta depois de roubado’. E verdade! Só que para mim, agora, estou mais
prevenido.
(DURANTE UM PASSEIO AO COMÉRCIO)
Você pode usar quaisquer tipos de roupas o gosto é seu, mas, um vestuário simples que dê impressão de trabalho: calça, blusão ou camisa social (nada de cor extravagante); também serve para as mulheres, blusão, camiseta ou um vestido que não mostre muito suas curvas.
(DURANTE UM PASSEIO AO COMÉRCIO)
Você pode usar quaisquer tipos de roupas o gosto é seu, mas, um vestuário simples que dê impressão de trabalho: calça, blusão ou camisa social (nada de cor extravagante); também serve para as mulheres, blusão, camiseta ou um vestido que não mostre muito suas curvas.
Feito esse procedimento, você vai ficar
parecida com as dezenas ou centenas de pessoas que estão ali trabalhando, com
se fosse de casa (carioca) e não como turista que é mais visada. Quanto menos
chamar atenção, melhor. Sua probabilidade de ser notada é mínima; a estratégia
é passar despercebida do bandido. Vestido chamativo não é muito bom! Mas não
quer dizer que você não possa usá-lo.
Esse tipo de traje feminino chama muito
atenção, principalmente dos homens e numa dessas olhadas masculinas pode morar
o perigo, ou seja: por azar o que te observou pode ser um espírito de porco
(ladrão) e rapidinho ele vai te analisar; Se há cordão no pescoço, um bom
relógio, celular dando sopa, além da bolsa.
Nos locais livres como o comércio, a quadrilha
age rápido. Eles nunca assaltam sozinhos. Procure sempre andar acompanhada.
Guarde sua máquina fotográfica para lugares
seguros de turismo na cidade, como Pão de Açúcar, Corcovado etc. Frisei esse
tipo de roupa em visita ao comércio só para passar despercebida porque nessas
áreas o fluxo de roubo é maior, porém, o gosto é seu.
Sabe aquela história de que todos os turistas
gringos chegavam ao Brasil com blusões coloridos e largos? Eles mudaram! Os
blusões eram de tecidos chineses e bem baratos na Europa. Turista estrangeiro
tem fama de mão de vaca. Eles aprenderam e não chegam mais ao Brasil assim já
fantasiado para o carnaval.
No Cristo Redentor, Pão de Açúcar e outros
locais turísticos reservados, geralmente, esses locais são seguros, mas todo cuidado
é pouco e não se deve conversar com estranhos. O punguista gosta de agir em
locais assim, por causa dos cartões internacionais dos turistas estrangeiros.
Ao notar qualquer irregularidade, por
exemplo: dentro de um bondinho em sua subida para o morro Pão de Açúcar, alguém
encostando muito em você, pede licença e muda de posição ou local. O Bondinho
está sempre superlotado.
Antes de chegar à cidade, trace um roteiro de
visita. Saber com antecedência o local escolhido é fundamental. É bom evitar
áreas de risco e horários, esses locais perigosos que você vê pela Televisão. O
Rio de Janeiro têm centenas de belíssimos e seguros lugares. Com certeza, todos
irão te deixar muito feliz e pensando já num próximo retorno.
Embora o nosso Brasil seja um país lindo e
amado pelo seu povo, ainda está muito longe de ser uma nação pacífica.
Boa viagem e feliz passeio! Espero ter sido útil um pouquinho, a você.
Boa viagem e feliz passeio! Espero ter sido útil um pouquinho, a você.
O texto é um passeio por uma Rio de Janeiro modificada pelo tempo, mas que guarda as duas marcas, sua beleza e a violência. Lembrando que atualmente a violência está espalhado por todas as cidades do Brasil, até na pequena Tarauacá-AC. Morei mais de dez aos no Rio de Janeiro, embora já esteja dois anos fora de lá, lá ainda me encontro.
ResponderExcluir