Proposta de
intervenção em defesa da vida, contra o agronegócio e todo tipo de barbárie e a
violência que [nos] transforma todos os seres vivos em mercadoria e coisas
descartáveis. por Gerson Albuquerque.
sábado, 30 de junho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
REVÉRBERO: ÁLBUM MUSICAL DE ARTHUR MIÚDA
Arthur José de
Souza Martins, também conhecido como “Miúda”, músico, artista e pesquisador.
Nascido em 1987 na cidade de Rio Branco no Acre. Iniciou sua carreira musical
aos 15 anos com a Banda Lona Blues Boys, em Shows na Universidade Federal do
Acre, desde então fez parte das bandas; Na Tora, Far Star, Mamelucos,
Mapinguari Blues. Participou ainda como Baixista em shows, apresentações, Jam
Sessions com os seguintes artistas; Andrelino Caetano, Antonio Pedro, Arismar
do Espírito Santo, Bima, Bruno Souto, Caravana do Pecado, Carol Freitas, Chico
Chagas, Chiquinho da Guitarra, Clenilson Batista, Daniel Groove, Deivid de
Menezes, Haley Guimarães, Heloy de Castro, João Araújo, João Donato, Jorge
Cardoso, Juca Culatra, Leo Chermont, Nemias Maciel, Pia Vila, Pio Lobato,
Robertinho Silva, Saulo Duarte, Shaneihu Yawanamá, Thiago do Espírito Santo,
Vinícius Dorin, Zé Jarina, dentre outros.
Em 2008 participou
da formação da banda Instrumental Caldo de Piaba, que tinha como proposta, um
Amálgama Sonoro de elementos musicais como; Carimbó, Cumbia, Dub, Funk, Jazz,
Lambada, Rock, etc, que se dava através de composições próprias, tanto quanto
como em releituras. A banda gravou três CDs entre os anos de 2009 a 2011.
Atualmente
desenvolve pesquisas sobre, saberes práticos, com músicos do seringal, no projeto
“Memórias Musicais Vivas na Amazônia Acriana”, e também sobre Improvisação
Livre com o G.I.L (Grupo de Improvisação Livre), na Universidade Federal do
Acre.
Clique aqui para ouvir: artmiuda.bandcamp.com
Clique aqui para ouvir: artmiuda.bandcamp.com
quinta-feira, 28 de junho de 2018
ALUÁ DE PEGA-PINTO
Leila Jalul
Cemitério é coisa
mórbida. Os mais modernos, nem tanto. O dos Israelitas, em São Paulo, mais
parece um jardim. Na minha ideia, é como no céu. Tudo planinho, com pequenas
placas, lugar para sentar, flores bem cuidadas, deve ser como no Éden. Agora,
cemitério feio, com sepulturas abandonadas, covas rasas e recentes, afundadas,
é um terror.
Mas a reverência
aos entes que já partiram é dever cristão.
Hoje, por uma
questão de escolha pessoal, reverencio meus mortos ouvindo música. Não acendo
velas, nem deposito flores. Minha reza é só no pensamento. Minha homenagem faço
com músicas: músicas alegres, de preferência.
Laura e Benedito
Maia
Foto: trupemaia.blogspot.com
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Não vim aqui falar
de mortos. Vim para dizer de Seu Benedito e Dona Laura. E de Milton Maia, um de
seus muitos filhos. Os outros eram Esterzinha, Alan Kardeck, Dr. Mário Maia,
Seu Tancredo, Edevar, Áurea e Zilma. De todos, creio que somente a Dona Áurea e
Dona Zilma ainda respiram poluição. Os outros já se foram. Oito criaturas, oito
mil diferenças. E muitos descendentes, com outras tantas mil diferenças.
De todos, o Milton
era o mais expansivo. Uma semelhança incrível com o Salvador Dali, inclusive no
jeito de ser. Meio escrachado, falante, creio que nunca coloriu uma tela,
porém, pintava o sete e bordava o oito!
Chovesse, fizesse
sol, todos os dias de finados, estava ele, desde muito cedo da manhã até o fim
do dia, à beira do túmulo de Dona Laura e Seu Benedito, cantando velhas valsas,
velhos boleros de Dom Pedrito de Las Américas e antigas baladas. Isso me
espantava. Normalmente e de praxe, deveria existir um ar de tristeza, velas,
flores e uns terços desfiados ligeirinho para acabar logo. Ele não. Não tinha
pressa. As contas do terço eram sempre em lá maior e lá menor.
Outro dia,
lembrei-me do Seu Milton e perguntei para minha mãe a razão daquela doideira.
– Minha filha, era
o amor que ele tinha pelos pais. A Laura e o Benedito criaram esses filhos
vendendo aluá de raiz de pega-pinto. Todos os dias, muito cedo, ele passava com
as panelas de aluá para vender no mercado. Era muito gostoso. Com cravo, gengibre,
gramixó e amor, ele vendia tudo. Com isso, alegria e paciência, criou os
meninos e ainda fez médico o Mário, fez professora a Ester, e os outros, se não
doutores, fez de bom caráter. Todos bons pais e mães. Você os conheceu bem.
– Entendi, mãe.
Obrigada pela informação.
Agora sei de tudo,
mas fiquei sem saber o que é a raiz de pega-pinto.
quarta-feira, 27 de junho de 2018
A NAVEGAÇÃO NO ACRE
Durante muitas décadas, num Acre sem estradas, sem aviação, e
de muitos varadouros, as embarcações se constituíam no principal meio de transporte,
o que, ainda hoje, é relevante.
Chata da SNAPP descendo o Rio Acre. Rio
Branco – AC.
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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Vapor “Acreano”, pertencente à prefeitura do
Alto Juruá. Ano de 1910.
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Lancha “Antonina” no Rio Tarauacá.
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Grupo de pessoas navegando pelo Rio Acre em
uma balsa. Rio Branco – AC.
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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Vista parcial de duas lanchas: Lancha Rio
Jordão (em primeiro plano) e ao seu lado a Lancha Santa Luzia. Baixo Acre
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Vapor Zeflorencio e Curuçá na praia do porto
de Xapuri.
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Barco Domingos Assmar de propriedade da firma
Assmar.
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Várias embarcações no rio Acre. Rio Branco –
AC.
Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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Balseira “Dagoberto”, sendo utilizada no
transporte de cargas.
Xapuri - AC
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Naufrágio de um barco no baixo Acre. Vista de
barcos a margem do rio.
Baixo Acre
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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Vista de 3 (três) barcos dentre os quais
encontra-se o Lontra à direita.
Alto Acre
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Vista do barco Tuchaua recebendo passageiros
no alto Acre.
Alto Acre
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Vista parcial do barco Primavera transpondo
um trecho difícil do Rio Acre entre Brasiléia e Paraguaçu.
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Grupo de pessoas a bordo de 3 (três) canoas
no Alto Acre.
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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Grupo de pessoas a bordo de uma canoa,
transportando seus produtos no Alto Acre.
Reprodução: Argemiro Lima
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Vista parcial da carcaça do vapor Lauro
Sodré. Ao fundo pode ser visto um barco a motor.
Local: Acre
Reprodução: Ângela Peres
Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico
e Cultural - FEM
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Embarcação – Rio Branco.
Reprodução do acervo: Arquivo Geral do
Estado.
Década de 50 - Rio Branco - AC
Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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Serviço de transporte fluvial do Estado do
Acre. Embarcação Xapuri.
Reprodução do relatório do arquivo geral de
1960. Rio Branco – AC.
Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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Vapores João Gonçalves e Depiredo navegando
pelo rio Acre.
Reprodução do acervo: Arquivo Geral do
Estado.
Década de 50 - Rio Branco - AC
Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico
e Cultural – FEM
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