domingo, 6 de outubro de 2019

QUEIMADAS ASSASSINAS: Léo Sampaio (Diouro)


QUEIMADAS ASSASSINAS
Léo Sampaio (Diouro)

Enquanto brotam algumas sementes
Nessas queimadas assassinas
Enquanto eu fico ouvindo os pássaros cantar
Morre a mãe natureza
Na solidão dos campos, na solidão do coração
A flor mais bela já não tem mais cor
É feio de se ver toda essa destruição
E o nosso verde que grita de dor
Até quando esperar?
Se o nosso verde já se foi
Só restam agora as velhas cinzas
Que leva meu sonho ao desespero
Até quando esperar?
Se a nossa lei pra onde foi?
São batalhões cortando árvores
E, no final, só plantam bois.
(bis)

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"Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade. A utopia partilhada é a mola da história."
DOM HÉLDER CÂMARA


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