terça-feira, 24 de novembro de 2009
O HOMEM ABSURDO de Albert Camus
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
UM ÍNDIO ACREANO REINVENTA A PINTURA
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O SONHO DE UMA SOMBRA
e um só momento basta
para a lançar por terra,
quando o cruel destino
a venha sacudir.
Efêmeros! que somos?
que não somos? O homem
é o sonho de uma sombra.
Mas quando os deuses lançam
sobre ele sua luz,
claro esplendor o envolve
e doce é a vida.
Referência e sugestão:
Píndaro. Poesia: Grega e Latina. Sel. e trad. Péricles Eugênio da Silva Ramos. São Paulo: Editora Cultrix, 1964.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
FREI PAULINO, O PADRE SERINGUEIRO
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
HÉLIO MELO, O PINTOR DA SELVA
Hélio Melo conta sua história.
REFERÊNCIAS PARA APROFUNDAR
MELO, Hélio. A experiência do Caçador e Os Mistérios da Caça. Rio Branco: Bobgraf – Editora Preview, 1996.
MELO, Hélio. Os Mistérios da Mata e Os Mistérios dos Répteis e dos Peixes. Rio Branco: Bobgraf – Editora Preview, 1996.
MELO, Hélio. O Caucho, a Seringueira e Seus Mistérios e História da Amazônia. Rio Branco: Bobgraf – Editora Preview, 1996.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
É UMA MANEIRA DE DIZER
Quando tornar a vir a primavera talvez já não
me encontre no mundo.
Gostava agora de poder julgar que a primavera é gente
para poder supor que ela choraria,
vendo que perdera o seu único amigo.
Mas a primavera nem sequer é uma coisa:
é uma maneira de dizer.
Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
Há novas flores, novas folhas verdes.
Há outros dias suaves.
Nada torna, nada se repete, porque tudo é real.
PESSOA, Fernando. Poesia Completa de Alberto Caeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
Imagem: Sandro Botticelli, A Primavera (1482)
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
OS PRIMEIROS JORNAIS DO VALE DO JURUÁ
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
JOSÉ DE ANCHIETA BATISTA e o...
Não sou noite, nem sou dia,
Nem vento, nem calmaria,
Não tenho voz, nem sou mudo,
Não sou nada, nem sou tudo,
Não sou fome, nem fartura,
Nem sensatez, nem loucura,
Nem relento, nem abrigo,
Não sou longe, nem sou perto,
Não sou mar, nem sou deserto,
Não sou rei, nem sou mendigo...
Sou o que presta e não presta,
Sou funeral e sou festa,
Sou errado e sou correto,
Sou letrado e analfabeto,
Sou deista e sou ateu,
Sou os outros e sou eu,
Sou pacífico e sou brabo,
Sou real, sou ilusão,
Sou o sim e sou o não,
Sou um deus, sou um diabo...
Sou parte da romaria,
Sou a fina hipocrisia,
Sou mais ou menos a média
Da tragédia e da comédia...
Sou verdade e sou mentira
Sou a calma e sou a ira,
Sou alegria e sou pranto,
Sou achado e sou perdido,
Sou sorriso e sou gemido,
Sou o encanto e o desencanto...
Sou passado e sou presente,
Precavido, inconsequente,
Sou o ódio e sou o amor,
Sou medo e sou destemor,
Sou machado e sou o lenho...
Não sei de onde é que venho,
Não sei pra onde é que vou...
...E assim perdido na estrada,
Numa confusão danada,
Não sei que diabo é que sou!!!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
OLHANDO O MAR
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
AS INESQUECÍVEIS DE ZÉ LEITE
Livro de humor acreano igual não há.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
É ESTRANHO
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
NAVIO QUE PARTES
segunda-feira, 6 de julho de 2009
A BELÍSSIMA “INVOCAÇÃO À MARIAMA” DE D. HÉLDER CÂMARA
"Mariama, Nossa Senhora, mãe de Cristo e mãe dos homens! Mariama, mãe dos homens de todas as raças, de todas as cores, de todos os cantos da Terra. Pede a teu filho que esta festa não termine aqui, a marcha final vai ser linda de viver. Mas é importante, Mariama, que a igreja de teu filho não fique em palavras, não fique em aplausos. O importante é que a CNBB, a Conferência dos Bispos, embarque de cheio na causa dos negros. Como entrou de cheio na pastoral da terra e na pastoral dos índios. Não basta pedir perdão pelos erros de ontem. É preciso acertar o passo de hoje sem ligar ao que disserem. Claro que dirão, Mariama, que é política, que é subversão, que é comunismo. É Evangelho de Cristo, Mariama! Mariama, mãe querida, problema de negro acaba se ligando com todos os grandes problemas humanos. Com todos os absurdos contra a humanidade, com todas as injustiças e opressões. Mariama, que se acabe, mas se acabe mesmo a maldita fabricação de armas. O mundo precisa fabricar é paz. Basta de injustiças! Basta de uns sem saber o que fazer com tanta terra e milhões sem um palmo de terra onde morar. Basta de uns tendo que vomitar para comer mais e 50 milhões morrendo de fome num só ano. Basta de uns com empresas se derramando pelo mundo todo e milhões sem um canto onde ganhar o pão de cada dia. Mariama, Nossa Senhora, mãe querida, nem precisa ir tão longe, como no teu hino. Nem precisa que os ricos saiam de mãos vazias e os pobres de mãos cheias. Nem pobre, nem rico! Nada de escravo de hoje ser senhor de escravos amanhã. Basta de escravos! Um mundo sem senhores e sem escravos. Um mundo de irmãos. De irmãos não só de nome e de mentira. De irmãos de verdade, Mariama!"
Dom Hélder Câmara |
sábado, 27 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
ANÚNCIO DA ROSA
Imenso trabalho nos custa a flor. |