quarta-feira, 9 de agosto de 2017

SAUDADE DA MINHA CASINHA QUERIDA

Gilberto de A. Saavedra – Rio de Janeiro



Oh! Minha casinha querida
Tão pequenina,
Como eu gosto de você.

Ah! Se você pudesse
me entender e saber,
O quanto você
Foi o meu esteio para viver.

Mas você não pode falar,
Fica aí só calada...
Mas você pode me escutar,
O que eu tenho para lhe dizer...

Não precisa chorar!
Infelizmente,
Eu vou ter que partir!
Mas, levarei muita saudade de ti.

Não vou te abandonar completamente,
São muitos anos de coexistência
E este sentimento de bem estar
Não pode morrer assim.

Pois aqui dentro do meu coração
Terá sempre um lugarzinho reservado
Bem quentinho para você,
Relembrando nossa harmonia.

Quero te agradecer
Pela hospitalidade,
Bem aconchegante
Que você me deu.

Dos dias maravilhosos,
Que aqui usufruí
E da felicidade plena,
Que você me proporcionou.

De está sempre desfrutando
Desse paraíso natural
E afrodisíaco
Que fica em sua volta.

Da mãe natureza
Com toda a sua magnificência;
Da simplicidade e da paz
Em torno de seu reino.

Do aroma do seu assoalho,
Fresquinho de paxiúba e arejado.
Da chapa quente do fogão à lenha
Que tanto saciou a minha fome.

Oh! Minha casinha querida
Como eu gosto de você
não fique triste...
Vou te revelar um segredo:

A qualquer momento   
Baterá em tua porta um novo morador.
E que também vai se acomodar,
E fazer novamente você, muito feliz!

Oh! Minha casinha querida
Tão pequenina,
Jamais te esquecerei.

2015

3 comentários:

Diná Fernandes de Oliveira Souza Souza2 disse...

Que beleza de poesia, uma nostalgia gostosa focando um passado feliz. Muito bom valorizar o que nos proporcionou por algum momento algo inesquecível.

Gilberto A. Saavedra disse...

Muito obrigado por gostar, da "Casinha querida"

Gilberto A. Saavedra disse...

Gostaria imensamente de saber o nome do autor da foto (imagem) acima publicada, para colocar o seu nome. Infelizmente, não consegui saber o nome do autor.