Tenho grande admiração pela arte de xilogravuras, essa técnica de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e assim possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel. A xilogravura é um processo milenar que já era conhecida por egípcios, indianos e persas. No Brasil, tem início quando a Família Real Portuguesa transfere-se para o Rio de Janeiro. Mas foi, sobretudo, no nordeste brasileiro que a xilogravura mais se desenvolveu e alcançou sua excelência, de modo especial pela sua ligação com a Literatura de Cordel. Nomes como Abraão Batista, José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico estão entre os mais importantes xilógrafos populares do Brasil.

Reforma Agrária - Abraão Batista

Retirante (1986) - José Lourenço Gonzaga

José Costa Leite

Os jogadores de baralho - J.Borges

Chegada a Juazeiro (1990) - José Lourenço

História de Mariquinha e José de Souza Leão - Antônio Batista Silva

Lampião e Maria Bonita - José Costa Leite

Casamento Matuto - S. Borges

Via Sacra - Mestre Noza

Os retirantes - J.Borges

O sol quente e o mandacaru - J. Miguel
A chave do ouro do reino do vai-não-volta (1969) - Gilvan Samico

Quinteto Armorial - Gilvan Samico
3 comentários:
NOTA DO BLOG:
estou com problemas para editar novamente esse post, portanto, há um erro na antepenúltima legenda onde diz "quante" é "quente"!
Grato!
Olá! Isaac!
São fantásticas, essas xilogravuras! Quão sabedoria!
Bela arte! Representação cultural; do real, do vivido...
Um excelente final de semana pra vc!
Isaac, muito obrigada pela visita!
Que bom que você gosta das mandalas. É mais a minha sensibilidade quem as faz.
Eu adoro o seu espaço... Gosto de vir aqui e ler e reler essas preciosidades.
Xilogravuras são maravilhosas! Adoro e admiro.
Parabéns mais uma vez!
Um abraço,
Simone.
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