GUERRILHA DE OZÔNIO
(Lando Sampaio / Moisés Diniz)
Mata sangra enfurecida
tive um sonho e nesse sonho
na usina mais valia
minha prece e rebeldia
transei poemas de liberdade
e os palácios riram de mim
ecologia, degelo e romaria
e o meu verde vai sangrar
O amor à liberdade
na guerrilha do ozônio
e o verde escravizado
além do silêncio branco
uma lágrima romaria
um fuzil e um rosário
no orgasmo do meu som
Lá no pé da seringueira
meu segredo minha história
a ternura tá na mata
mata, mata o pé invasor
A dor da hora morta
nesse verde resistente
juventude verde luto
e abuso do poder
Parcela infame do meu corpo
a queimada já queimou
mãos sangradas gritos nulos
na viola libertária
FICHA TÉCNICA
CD VISÕES (2009)
Rogério Craveiro
GUERRILHA DO OZÔNIO
Letra: Lando Sampaio e Moisés Diniz
Intérprete: Lando Sampaio
Bateria: Jorgines Gondim
Baixo: Rogério Craveiro
Guitarra/Violão Aço: Emerson de Rosa
Piano: André Dantas
Sax-Alto: Sandoval Dias
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