Rio Branco, 27 de abril de 2015
Excelentíssimos pares da Academia Acreana de
Letras,
Apresento-vos a proposta de trabalho de “TECIDO
DA CULTURA ACREANA”, que pretendemos devolver no Acre, enquanto Diretoria da
AAL, para o biênio 2015-2017.
Digo-vos que dedicarei o melhor de meus esforços,
caso seja eleita Presidente, para fazer da Academia Acreana de Letras uma
instituição forte, ativa, participativa, construtora e impulsionadora da
literatura regional, bem como iremos trabalhar para o bom cultivo do idioma
pátrio, considerando que os acreanos fazem parte dos 200 milhões de brasileiros
que sonham em Língua Portuguesa.
A nossa responsabilidade é imensa, mas
estamos de mãos dadas com a comunidade regional para revitalizar a Academia
Acreana de Letras, importante instituição para o fomento da Cultura, Literatura
e das Letras no Acre. Deve ser essa Augusta Casa uma instituição cultural ciosa
das altas tradições de Civilização e Cultura que são glorioso apanágio de nosso
povo.
A AAL abriga renomados intelectuais que podem
contribuir para o desenvolvimento do Estado, em muitas áreas do conhecimento.
E, nesse cenário, nós iremos valorizar cada membro do sodalício, naquilo que
sabe melhor fazer, divulgando suas produções acadêmicas e motivando-o na
concretização de seus projetos e no engajamento das políticas culturais no seio
da AAL, sempre harmonizadas com a sociedade.
Pedimos que votem em “TECIDO DA CULTURA
ACREANA”, a única Diretoria que se apresenta para este pleito. Pretende-se, com
esse título dizer que ‘o tecido da cultura voltará a ser tecido no seio da
AAL’. Tecer a partir de esperanças antigas, sonhos novos. E dos sonhos novos,
nova realidade, novo tecido a ressaltar a beleza e a diversidade cultural do
Acre.
Não se pretende realizar milagres, mas
seremos os Gigantes nessa Nova Jornada. Seremos os acadêmicos que saltarão dos
fatos para a imaginação e da imaginação para o mundo das ideias, das
realizações, em busca de dias melhores para a AAL. Pensamos como Victor Hugo: “O
futuro tem muitos nomes. Para os fracos é o inalcançável; Para os temerosos, o
desconhecido; Para os valentes é a oportunidade”. É esta última que abraçamos.
Pedimos que compareçam à Casa de Cultura, rua
Pernambuco, bairro Estação Experimental, no horário das 9 às 17 horas e votem
na Chapa intitulada “TECIDO DA CULTURA ACREANA”.
Conclui-se com a célebre frase de John F.
Kennedy: “A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado
ou para o presente irão, com certeza, perder o futuro”. E nós iremos trabalhar
para dignificar a Academia Acreana de Letras, aproximá-la dos escritores,
poetas, cientistas e a comunidade do Acre e do mundo.
Saudações acadêmicas.
Prof.ª Dr.ª Luísa Galvão Lessa Karlberg
Observação: Para aquelas pessoas que não me
conhecem, coloco, aqui, um resumo do meu CV.
LUISA GALVÃO LESSA KARLBERG - Possui
graduação em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Acre – UFAC (1979);
Mestrado em Letras pela Universidade Federal Fluminense – UFF (1985); Doutorado
em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro –
UFRJ (1992); Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de
Montréal, Canadá; Professora aposentada da Universidade Federal do Acre (2003);
Professora Visitante Nacional Sênior – CAPES (2010-2014). Atualmente escreve
para os jornais: Agência Amazônia de Notícias (2008-2014); Gosto de Ler
(2010-2014); A Gazeta (1988-2014). Tem experiência na área de Educação, com
ênfase em Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: Língua
Portuguesa, Dialectologia Social, Linguagem e Ensino, Linguagem e Identidade
Cultural, Lexicologia e Lexicografia, Onomasiologia, Fonologia da Língua
Portuguesa, Semântica da Língua Portuguesa, História da Língua Portuguesa, O
Português do Brasil, Gramática Histórica, Filologia Românica, Produção Textual,
Redação Jornalística I, Gramática da Língua Portuguesa, Estilística da Língua
Portuguesa, Linguística Aplicada ao Ensino de Português, Redação Jornalística
II, Redação Jornalística III, Redação Jornalística IV, Epistemologia e
Metodologia da Pesquisa. É autora do Atlas Etnolinguístico do Acre - ALAC
(1991-2015); Autora do Dicionário do Acre (2003); Autora de Termos e Expressões
Populares do Acre (1985); Autora do Glossário Vale do Acre: látex e agricultura
de subsistência (1996); Autora das Cartas Lexicais do Atlas Etnolinguístico do
Acre (2011); Membro da Academia Acreana de Letras; Membro Fundadora da Academia
dos Poetas do Acre; Membro da Academia
Brasileira de Filologia; Membro da International Writers and Artists
Association (IWA), sediada na cidade de Toledo, Ohio, USA. Coordenadora da
Pós-Graduação em Língua Portuguesa (Campus Floresta (2011-2018)); Orientadora
de Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado; Orientadora de Pós-Graduação
Lato Sensu; Orientadora de bolsistas PIBIC (Campus Floresta - UFAC);
Pesquisadora DCR do CNPq (2015-2018).
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