A
HISTÓRIA DO MASSACRE DE ÍNDIOS NO ACRE
O texto aqui
apresentado faz parte do livro “Dramas da Amazônia”, de autoria do pastor
evangélico Sérgio Aparecido Dias, um paranaense que no início dos anos 70 veio
para a Amazônia em missão evangélica e por aqui ficou. Realizou trabalhos de
evangelização em muitos lugares ermos da Amazônia, incluindo a cidade de Feijó,
no Acre, onde morou entre 1976 e 1979. Nesse período conheceu e entrevistou
pessoalmente Pedro Biló e conversou com muitas pessoas que contaram sobre as
atrocidades cometidas por ele alguns anos antes. Baseado nestas informações o
Pastor Sérgio Dias escreveu o conto “O Massacre do Lago do Arapapá”. Vale a
leitura.
PEDRO
BILÓ: O MASSACRE DO LAGO ARAPAPÁ
“E a lua prateada testemunhou a
extrema covardia do ser humano, embrutecido em sua loucura assassina.”
A
História é imparcial e fria nos registros e relatos dos personagens. Feitos
heroicos e atos degradantes caminham paralelos, ao longo da estrada da vida.
Muitas vezes, a linha que delimita heróis e bandidos é muito tênue, e o bom se
mistura com o mau, sendo quase impossível separar o joio do trigo.
O
que caracteriza um bandido? Qual o perfil do herói?
Se,
para a justiça, todo matador é assassino e, consequentemente é um criminoso,
talvez não o seja para a comunidade onde mora. Matar em defesa das terras
ameaçadas é um ato heroico ou um ato criminoso? Exterminar um povo selvagem
para ficar com suas terras também é crime?
Caso
afirmativo, por que consideramos os Bandeirantes como heróis e lhes
homenageamos, batizando cidades e logradouros públicos com os seus nomes?
Quem
foi Raposo Tavares? Quem foi Bartolomeu Bueno da Silva, conhecido como Anhanguera
(diabo velho)?
Em
duas investidas conquistadoras pelas terras brasileiras (incursões essas
chamadas bandeiras), Raposo Tavares destruiu aldeias jesuítas em Guayra, na
fronteira com o Paraguai, aprisionando centenas de indígenas e matando outras
tantas centenas, em 1629, com o auxílio de outro bandeirante, Manuel Preto.
Entre 1648 e 1651, saiu de São Paulo e fez incursões no Amazonas e no Pará, chegando
ao Peru. Nessas investidas conquistadoras, extinguiu tribos inteiras e
escravizou os índios sobreviventes nessas regiões. Hoje, seu nome está
associado ao heroísmo, à coragem e à honra. Seus crimes o colocam na galeria
dos heróis nacionais, por matar os índios e tomar-lhes as terras de seus
ancestrais.
E
o que dizer de Domingos Jorge Velho? Esse bandeirante, entre outras coisas,
adentrou pelo nordeste brasileiro entre 1695 e 1697, destruindo aldeias
indígenas no Maranhão e no Pernambuco, tornando centenas deles em seus escravos
e carregadores de sua bagagem. Participou ativamente do cerco ao Quilombo dos
Palmares, sendo um dos responsáveis pela morte de Zumbi dos Palmares.
Esses
homens e todos os outros bandeirantes são hoje festejados como heróis, mas a
questão é: eles são heróis realmente?
Esse
breve relato das atrocidades de alguns dos bandeirantes, a bem da verdade todos
eles escravistas e racistas, serve de pano de fundo para a história que agora
passo a narrar: a história de Pedro Biló, um dos homens de confiança do coronel
José Gurgel Rabelo, o temido Zeca Rabelo, todo-poderoso do rio Envira, no
estado do Acre.
Ele
(Pedro Biló) também se enquadra no perfil dos bandeirantes, já que desbravava
regiões em busca de seringais e castanhais, fazendo a necessária “limpeza
étnica”, matando índios e incendiando suas aldeias. Entre outras nações índias,
certamente os Caxinauá (povo morcego) foram os que mais sentiram o peso de sua
mão e a pontaria certeira de seu rifle.
Sua
área de atuação se estendia desde o atual município de Feijó, descendo até a
foz do Envira, no rio Juruá, e subindo uns dois dias de viagem (num motor de 33
HP) até acima do seringal Olinda do Maciel, fundado pelo coronel Maciel, por
volta de 1905, em terras onde viviam, outrora livres, mais de 1.000 índios
Caxinauá.
Pedro
Biló foi o responsável direto pelo decréscimo desse expressivo número de
nativos, dizimando-os a tal modo que, em 1976, os dois aldeamentos principais
dos Caxinauá se resumiam em algumas poucas dezenas de índios, a maioria já
corrompida pela bebida e pela prostituição. E, apesar de seus quase 70 anos, a
simples pronúncia de seu nome fazia os índios tremerem de pavor. E as lendas o
tornavam mais e mais misterioso.
– Pedro Biló tem parte com o cão, seu
moço! Rasteja igual cobra e ninguém vê ele de noite, não! Só enxerga, quando
ele já tá enfiando a faca na goela, que Deus me livre e guarde!
– Ele tem reza braba e se apega com
São Cipriano, cruz credo!!!
– O Biló? Ah, o seu Pedro é gente boa,
é só não bulí com ele!
Opiniões
contraditórias sobre um homem contraditório, cujas ações são louvadas por uns e
repudiadas por outros.
Quem
era Pedro Biló? De onde viera até chegar ao Acre? Uns diziam que era cearense,
já outros juravam que ele era acreano da gema mesmo, cobra criada da região.
Quanto
ao próprio Biló, limitava-se a sorrir de modo enigmático, alimentando ainda
mais as lendas em torno de sua pessoa. E as histórias que se contavam sobre ele
eram de arrepiar e impunham respeito e medo.
Uma
certa vez, num tempo qualquer do passado, necessitaram de seus serviços. Um
determinado seringalista precisava de uma área que pertencia aos Caxinauá, cuja
aldeia ficava no centro da terra em questão. Não havia sido possível um acordo
com o chefe, que não aceitou trocar as terras por outra área num outro local,
embora mais vantajoso, do ponto de vista do homem branco, é claro. E Pedro Biló
foi chamado para resolver o problema.
– Seu Pedro, os caboclos não trocam
aquela terra por nenhuma outra! E nós sabemos que lá tem muitas seringueiras
boas de corte, daquelas que dão borracha de primeira! E se eu não posso ter
aquelas terras por bem, então que seja por mal mesmo!
– Se voismecê garantí as minhas costa,
entonce pode contá comigo e com os meus rapaiz. A gente arresorve isso bem
rapidinho.
– Nem fique ressabiado, óxente! Além
de mim, ainda tem o coronel Zeca Rabêlo, meu amigo e protetor, que é a lei aqui
do alto Envira! Pode fazer o trabalho, que eu garanto que ninguém vai meter o
focinho por aqui, num sabe? E se meter, a gente corta na bala, pois não?!?
– Apôis, o senhor pode contá com o meu
papo amarelo, meu patrão!
– Isso mesmo que eu esperava ouvir,
seu Pedro! E eu fico devendo mais esse favor ao Zeca. Adespois a gente se
acerta, no final do fabrico. Vai ser aquele festão, com muita mulher e cachaça!
E essa indiarada dos infernos que vá conseguir terra lá com o capêta, ora pois!
E
Pedro Biló ajuntou seus homens de confiança. Com a garrafa de cachaça passando
de mão em mão, iniciou um pequeno discurso, tendo à mão o seu temido rifle papo
amarelo. A visão de Pedro Biló, atarracado e forte, empunhando o seu temível
papo amarelo, gelava o sangue de qualquer um. E olhando fixamente aqueles rudes
pistoleiros, colocou-os a par da situação:
– O seu Nezinho contratou a gente prá
mode arretirá aqueles caboclo lá da terra firme do Arapapá. É serviço
garantido, mais eu preciso que todo mundo se agaranta na pontaria. Se a gente
se arresguardá, entonce tudo vorta vivo. Mais se argum morrê, entonce que
morrido fica, ocêis tão me entendendo?
– Tamo sim - responde um dos capangas
- Mais num vai sê fácil tirá os caboclo de lá! O Arapapá é quase uma serra,
cheio de furna, parece mais é morada de onça, aquilo lá! Sei não Biló, mais eu
acho que é bão tomá cuidado! Aquela cabocrada pode armá cilada prá cima de
nóis!
– Óxente Evaristo, mais que cagança é
essa?!? Nóis aqui tudo é gente do gatilho, num tem medo de cabra nenhum, quanto
menos de índio, que só tem arco e flecha?! E adespois, tu tá te esquecendo do
meu São Cipriano? Vou fechar meu corpo com a oração da cabra preta e com a
oração do sapo seco, que eu quero ver a indiarada me enxergar! Num carece de se
preocupá, não! Só quero que cada um faça a sua parte, que a reza braba e as
mandinga são por minha conta, tá combinado?
– Combinado e meio, Biló! Pode contá
com nóis!
Evaristo
tinha lá as suas razões, o Arapapá parecia um socavão de serra. Barrancos
altíssimos, de rocha pura, erguiam-se ameaçadores ao longo de grande parte das
terras firmes, pela margem esquerda do rio Envira. Mesmo adentrando os vários
lagos, as várzeas altas se alternavam com as baixadas, misturando pedras duras
como o aço, com a tabatinga argilosa. Um paraíso de riquíssimo ecossistema,
abrigava vários espécimes vegetais como cedro, mogno, angelim, copiúba e
outras, além do “ouro branco”, o látex das seringueiras. Seus lagos eram um
autêntico viveiro de pacús, curimatãs, matrinchãs, piaus e tucunarés. Nas
matas, bandos de queixadas conviviam com veados, caititús, pacas, capivaras,
antas e onças. E as aves e pássaros, às centenas de milhares, enchendo a
floresta de gorjeios e trinados, de colorações as mais diversas, desde o
próprio arapapá, que deu nome ao local, aos magoarís, garças, papagaios,
araras, mutuns, galos da serra, ciganas e maracanãs.
Depois
de dois dias de cautelosa aproximação, Pedro Biló e seus homens se acercaram do
Arapapá. Viajando com extremo cuidado, sempre rente às margens, adentravam em
todos os igapós, escondendo-se entre as canaranas e o araçazal e dormindo nas
ilhotas de terra úmida dos chavascais. Quando necessário, a canoa seguia com
dois homens, ziguezagueando entre as moitas de espinhos e as tiriricas,
enquanto o resto do grupo se esgueirava entre os paredões do barranco alto,
procurando fazer o mínimo ruído possível, quase invisíveis aos olhos de uma
possível sentinela.
Por
volta das 3 horas da tarde do 3º dia, já observavam a aldeia e estudavam a
disposição das malocas. Tudo muito simples: as famílias ficavam em cabanas
dispostas em volta das malocas principais. Nestas, em número de dois, ficavam
os guerreiros, o chefe e o pajé. Havia ainda duas cabanas onde armazenavam
alimentos e guardavam as suas armas.
Teriam
que tomar cuidado com os cães. Contaram mais ou menos uns oito, afora alguns
filhotes. Esses cães, embora dóceis na aparência, eram acostumados a enfrentar
queixadas e acuar onças nos grotões das furnas. Tinham um excelente faro,
especialmente para detectar a presença de seres humanos.
Mas
Pedro Biló havia tomado suas precauções. Desde o dia anterior, ele e seus
homens besuntaram os seus corpos com uma mistura de malva, malvarisco,
ayahuasca, pólvora e fumo. Além disso, procuraram colocar-se contra o vento,
para dificultar o máximo possível a detecção pelo faro. Prepararam vários nacos
de carne de sol, temperados com uma mistura de timbó com ayahuasca. A ayahuasca
provoca delírios, visões, descoordenação motora e distúrbios mentais. O timbó é
um cipó das muitas espécies de plantas tóxicas da floresta amazônica, que inibe
os sentidos, entorpece o sistema nervoso e leva à morte por asfixia e paralisação
do sistema respiratório.
Tudo
agora era uma questão de tempo e paciência. Neutralizados os cães, tomadas as
armas e dominadas as sentinelas, o resto seria um combate normal, com o rugido
do papo amarelo e a agudeza das lâminas dos punhais.
Noite
alta, lua brilhando no céu azul. A aldeia Caxinauá era uma clareira aberta na
selva, inundada com a luz do luar. Nas malocas centrais, os guerreiros
ressonavam e roncavam, tomados pelo sono profundo. As quatro sentinelas
recostavam nas árvores próximas às cabanas laterais, visivelmente entorpecidas
de sono, praticamente dormindo em pé.
Pedro
Biló deslizava como cobra, rente ao solo, sem fazer o mínimo ruído,
protegendo-se entre as moitas. De vez em quando, levantava levemente o braço e
jogava um naco de carne em direção aos cães. Esses, sem a menor cerimônia,
disputavam os pedaços e engoliam gulosamente cada porção daquele alimento
letal. Sorrindo, Pedro Biló rastejou de volta. Agora era só aguardar que as
drogas fizessem efeito. A mistura havia sido muito bem planejada. Se apenas
tivesse usado a ayahuasca, os cães se recuperariam 1 hora depois. Se tivesse
colocado só o timbó, o ruído que eles fariam na proximidade da morte teria
alertado as sentinelas. Perfeito, em cerca de 30 minutos poderiam agir com mais
segurança!
O
leve estremecimento dos cães mostrou que a morte havia chegado para eles. Pedro
Biló e mais três capangas deslocaram-se agilmente em direção às sentinelas,
protegendo-se na escuridão da mata. Nas mãos, levavam os temidos punhais nordestinos,
de dois gumes, utilizados pelos cangaceiros, com grossas lâminas de aço
temperado, com ponta de 25 centímetros de agudeza.
Saltando
das trevas, num movimento felino e uno, cada um tomou a sua vítima, tapando a
sua boca com uma das mãos e, com a outra, enterrando profundamente o punhal nos
rins. Com um estertor convulsivo, na terrível dor do rompimento dos rins, as
sentinelas tombaram sem um gemido sequer, com os olhos a saltarem das órbitas,
e os dentes cerrados rilhando num ruído áspero, violentamente sacudidas numa
terrível crise aguda de insuficiência renal, mortífera e súbita. A morte
sobreveio em cerca de 10 segundos.
Em seguida, todo o
bando invadiu a aldeia e tomou posições estratégicas em relação às malocas
principais. Pedro Biló apontou para a porta da maloca dos guerreiros e acionou
o gatilho do papo amarelo. Em meio a um cerrado tiroteio, ainda entorpecidos de
sono, os caxinauá saíram da maloca e correram em direção à cabana das armas.
Mas encontraram-se com os homens de Pedro Biló, fortemente armados, que os
mataram às dezenas. Mesmo assim, vários alcançaram as armas e ofereceram uma
resistência heroica.
Crianças
e mulheres, gritando aterrorizadas, procuravam se proteger nas cabanas ou entre
as árvores. Alguns alcançaram as águas do lago e nadaram para os igapós. Mas
diversos foram atingidos por balas certeiras e tingiram as águas do lago com a
cor vermelha do seu sangue. Os valentes guerreiros caxinauá tombaram de pé e
venderam bem caro as suas peles. Várias flechas trespassaram o peito dos homens
de Pedro Biló e alguns tiveram as suas cabeças despedaçadas pelas bordunas e
pelos tacapes. Invocando seus deuses e gritando, defenderam até à última gota
de sangue a terra de seus ancestrais. Mas não podiam competir com a
superioridade bélica dos homens brancos. E a lua prateada testemunhou a extrema
covardia do ser humano, embrutecido em sua loucura assassina.
Após
liquidar os guerreiros, aqueles homens, sedentos de sangue e possuídos de uma
tara pervertida, agarraram as índias mais jovens e as que mais lhes apeteceram
e promoveram um festim de estupros. Índias foram violentadas em meio ao sangue
quente que jorrava dos guerreiros mortos. Seus gritos lancinantes ecoaram em
vão através da selva. Ao longe, seus lamentos apenas eram ouvidos pelas outras
índias e pelas crianças, jovens e velhos em fuga, que nada podiam fazer, a não
ser chorar e esperar por uma futura vingança. E por toda aquela madrugada de
horror, as índias capturadas foram o prêmio dos vencedores de uma batalha
inglória.
Ao
romper da manhã, havendo saciado a tara dos conquistadores, aquelas
desventuradas índias tiveram as suas preces atendidas: uma bala na cabeça
aliviou-lhes o sofrimento e levou-as aos braços piedosos de Mawutzinim, o deus
maior, criador dos seres vivos e da floresta. Completada a obra e
contabilizadas as baixas, o grupo vitorioso regressou para reportar a conquista
e entregar o Arapapá nas mãos criminosas do mandante do covarde massacre. Uma
festa estrondosa foi realizada e o mundo testemunhou o surgimento de mais um
herói.
Esta
é apenas a ponta do iceberg, tão somente uma das muitas histórias envolvendo a
figura controversa de Pedro Biló. E não somente ele, mas muitos outros
matadores e pistoleiros fizeram história naqueles tempos perdidos de Deus.
Teodoro, Evaristo, Zé da Onça e tantos outros, protegidos pelos coronéis de
barranco, acobertados por autoridades corruptas, foram o terror das pessoas
honestas, essas sim as verdadeiras desbravadoras do Acre e de toda a Amazônia.
Seringueiros
trabalhadores e corajosos, heróis anônimos, não festejados e nem reconhecidos
nas datas do calendário nacional. Seus nomes jamais figurarão em nossas praças
e nem em nossas ruas e avenidas, emporcalhadas com os nomes de Raposo Tavares,
Domingos Jorge Velho e Bartolomeu Bueno da Silva. Fica registrado mais este
protesto contra esses falsos heróis. Já basta de promover a fama de assassinos,
mesmo que seus feitos tenham alargado as nossas fronteiras ou rechaçado os
invasores de nossa pátria.
O
que tenham feito de correto não é suficiente para encobrir seus crimes
hediondos, assim como toda a água do mundo não é suficiente para lavar as mãos
sujas de sangue de Pôncio Pilatos, que condenou Jesus à morte e tentou
justificar-se lavando as suas mãos. E tampouco conseguirão clarear as águas tintas
de sangue do lago do Arapapá.
Nota do autor: O
nome “Arapapá” foi dado ao local do massacre, em virtude da mudança do nome da
comunidade na época, para proteger seus atuais moradores, a maioria ignorando
os fatos que lá se deram. O nome “Nezinho”, dado ao seringalista é fictício,
para proteger o autor desta história, tendo em vista possíveis represálias.
Sobre Pedro Biló, basta verificar com os seus descendentes ou com os moradores
mais antigos de Feijó. Quanto a “Evaristo”, “Zé da Onça” e os demais, são
apelidos de pistoleiros conhecidos e fazem parte também de outros relatos em
outras histórias.
Para saber mais:
“Dramas da Amazônia: contos de arrepiar”, de autoria de Sérgio Aparecido Dias,
publicado em 2012 pela Editora Biblioteca 24horas. O livro é uma coletânea de
contos resultantes da experiência pessoal do autor, que recolheu centenas de
relatos e acontecidos ao longo dos rios amazônicos por onde trabalhou fazendo
serviço de evangelização. Para complementar as informações, o autor fez pesquisas
e consultas aos setores acadêmicos, ligados à literatura e ao folclore
amazônico. Alguns nomes de lugares e pessoas citados no conto foram alterados
para proteger pessoas e o autor do texto. O livro está disponível para
aquisição no site da Amazon.com
Texto retirado da
página do botânico Evandro Ferreira:
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