Menino de
seringal, nos rincões da floresta amazônica, o rádio era o grande meio de
comunicação, para não dizer o único. Eram duas as estações que mais se ouviam,
a Verdes Florestas, de Cruzeiro do Sul, e a Difusora Acreana: a voz das selvas,
de Rio Branco. Ouvia-se geralmente pela manhã e à boca da noite, depois da lida
do dia. Recordo-me de dois programas, o Mundo-Cão, do grande jornalista Estevão
Bimbi, e Carrossel Musical, que, se não me engano, é de Reginaldo Cordeiro,
ainda uma das vozes mais conhecidas e queridas do Acre. Sem dúvida, a minha
alma acreana cresceu embalada pela voz das selvas, por entre essas verdes
florestas sem fim que trago no coração.
O pequeno documentário
abaixo mostra um pouco da história da Difusora Acreana, trazendo, entre outros,
dois nomes de peso de nosso radialismo, Nilda Dantas e Reginaldo Cordeiro. Por meio
deles, a nossa homenagem e gratidão aos demais profissionais da Difusora
Acreana, a voz das selvas, e de tantos acreanos.
O documentário tem direção e edição de Nicola Di Grazia. Produção e roteiro de Amarildo Bassi, José Costa, Landsteyner Weyner.
Acesse aqui a versão final do vídeo.
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