Uma reflexão atual sobre o destino do nosso
mundo; os receios e incertezas da humanidade de si ver novamente, envolvida em
um novo conflito de proporções gigantescas e, que o homem pensasse, refletisse
com sabedoria jamais haveria.
Eu não sei o significado da vida (Nunca procurei saber)
Não sei de onde eu vim (Jamais saberei)
Também não sei quem eu sou (?)
E nem para onde eu vou (?)
Mas uma coisa eu sei afirmar categoricamente:
A vida é fantástica
Viver é muito bom
Os estranhos e misteriosos enigmas do céu,
não são para mim.
Eu sei também que não sou dono de nada
Nem minhas pernas conseguirão em levar-me ao
túmulo.
O poder, tirania e arrogância
Na hora da morte, caiem por terra sem ser
preciso fazer nada.
A terra é do espaço, somente um grãozinho de
areia só,
Um micro feixe de luz, perdido na imensidão
Da grandiosidade e espantosa formosura do
Universo.
Eu sei com convicção
Que a nossa amada terra em tamanho
Nada representa para o infinito Cosmos
Com suas gigantescas e imensuráveis bilhões
de Galáxias.
Neste mundo ninguém é dono de nada
O homem nunca colocou a cabeça para pensar
Refletir e avaliar com sabedoria, a
importância
De que nem mesmo a Terra é eterna e segura no
espaço.
Tudo que foi construído tem início e fim
Nossa vida, é somente um piscar de olho
Comparada com os decorridos bilhões de anos
E os outros bilhões que virão, se o homem
deixar.
Como se vê
A nossa vida é minúscula
Quase que não há tempo para nada
Uma correria num apertado espaço.
Mas nós humanos não sabemos viver em harmonia
De aproveitarmos essa ínfima luz, que nos foi
dada uma única vez
Unindo os povos da pequena terra, sem as
guerras
Com muita felicidade, alegria, amor e paz
mundial.
Desde o início da história
Do homem na terra
Que o mundo terra
Jamais teve paz.
O homem prefere se matar nas batalhas
Desde que o mundo é mundo;
O homem prefere viver assim
Ao lado das Bestas.
Todas as histórias mundiais que conhecemos
São lindas contadas nos livros
Mas na realidade todas elas
Foram feitas com muito ódio, ganância e
extermínio.
Eu vejo o tempo passar, o tempo voar.
Eu vejo guerras, guerras e mais guerras...
E as bombas continuam caindo e caindo...
Mas o homem finge ignorá-las.
Eu vejo as lágrimas que escorrem em rostos
tristonhos,
Em choros em silêncio dos filhos risonhos,
Já sem pátria, sem comida e sem orientação;
Mas o homem finge ignorá-las.
Eu vejo olhares inocentes sem percepções,
Ofuscados pela luz sem brilho na escuridão,
Eu vejo um mundo cruel e bestial;
Mas o homem finge não vê-los.
Eu via um planeta todo azul mas, é só miragem
lá do céu.
Eu sei que, se houvesse somente, uma ínfima
gota de
Compreensão, o homem traria soluções;
Mas o homem finge ignorá-las.
As bombas continuam caindo...
Transformando o azul celeste
Num amanhã de cinzas negras;
E o homem finge ignorá-los.
Sou feliz,
Mas ao mesmo tempo não sou;
Tenho paz,
Mas ao mesmo tempo não posso ter;
Na minha mesa há fartura,
Entrementes, quantos estão morrendo de fome;
Sou alegre de bem com a vida,
Mas quantos choram de tristeza;
Sou livre,
Mas quantos são sacrificados pela tirania;
Sou criança, um período maravilhoso da vida,
Eu sou um menino órfão sem um amanhã;
Eu tenho os meus pais juntos a mim,
Os meus padeceram nas guerras;
Eu tenho uma pátria,
Eu sou apátrida, não tenho nacionalidade.
Um sonho cruel. Quero acordar para acabar com
o pesadelo.
Mas não consigo compreender o mundo
O ser humano enlouqueceu
Quanto mais ao passar do tempo
Mais bestial se transforma
A humanidade reza, ora e pede paz, pois:
“AS BESTAS ESTÃO SOLTAS NOVAMENTE”
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