Nos confins do meu sertão
Tem beleza tem
folclore
Borboleta que
colore
E seca que racha o
chão
Carcará, camaleão,
Sanfoneiro tem por
praga
Segundo Luiz
Gonzaga
Cabra frouxo tem lá
não!
Em terras de
Lampião
Toda mulher é
valente
Tem medo de
arrancar dente
Mas sabe usar o
facão
E quanto à filiação
Nem precisa fazer
plano
É um menino por ano
Um boiando outro
imergindo
Um entrando outro
saindo
Feito canela e
tutano
Cearense, Alagoano,
Sergipano ou
Potiguar
São todos pedra
angular
De um chão
Sul-americano
Saúdo o povo Baiano
Pela luminosidade
E a grande
diversidade
De seres, cores,
culturas,
Humanos de almas
puras
Nordestinos de
verdade
Minha nacionalidade
Brasileiro justo e
franco
Natural de Rio
Branco
Acreano com
vaidade!
Minha
consanguinidade
Carrego no coração
Sou grato à
abolição
Por me livrar da
corrente
Mas sou de raça
valente
Egressa lá do sertão!!!
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