Olivia Maria Maia não é
apenas uma escritora acreana, mas uma verdadeira alma acreana. Se a catraia não virar evoca a aventura que era a travessia
do rio Acre, em Rio Branco, nesses pequenos barcos. O que Olivia nos mostrou no
primeiro livro, Em rio que
menino nada raia não ferra, é o que certamente encontraremos nesta
nova obra: reminiscências infantis não apenas de sua cidade, mas de um tempo em
que as crianças e as brincadeiras eram outras - em que se misturavam
travessuras, costumes, crenças nos seres da floresta, medos, mas sem a
violência latente que geralmente observamos hoje, e outras histórias e
crônicas contemporâneas, preocupadas com problemas comuns dos humanos. Tudo
isso com um sabor literário muito próprio, sensibilidade e humor. Bem-vinda
essa catraia...
Elício Pontes, poeta
via e-mail
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