- E que pensa da
arte? - perguntou a duquesa.
- É uma doença.
- E o amor?
- É uma ilusão.
- E a religião?
- Substituto na moda
para fé.
- Você é cético.
- De forma alguma! O
ceticismo é o começo da fé.
- Então o que é você?
- Definir é limitar.
- Dê-me uma pista.
- As pistas são
frágeis. Perder-se-ia no labirinto.
- Você me confunde.
Falemos de outra coisa.
WILDE, Oscar. O
Retrato de Dorian Gray. Rio de Janeiro: Otto Pierre, Editores: 1979. p. 298
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