segunda-feira, 12 de agosto de 2013

NOVO LIVRO DE OLIVIA MARIA MAIA

A escritora Olivia Maria Maia lança no dia 17 de agosto (sábado, às 19h30), no Bar do Brasil (202 Norte), o seu novo livro, Se a catraia não virar (Edição do Autor). Nascida em Rio Branco (AC) vive em Brasília desde 1972, onde se formou em Sociologia, Psicologia; teve filhos e netos. Nessa obra, como disse o poeta Nicolas Behr, a  autora, com uma prosa leve e solta,  é como um rio que começa largo e manso mas logo vira correnteza. "Fernando Pessoa disse que 'é o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado pra sempre, à margem de nós mesmos'. E eu ousei, com este novo trabalho, fazer travessia no rio da minha terra, e também em rios de palavras",  confessa a acreana, que teve o primeiro livro, Em rio que menino nada raia não ferra, boa acolhido pelos leitores e pela crítica.

Para o jornalista e escritor Mario Pontes, que foi editor do caderno Livros do Jornal do Brasil, por mais de 20  anos, Olivia em seu livro de estreia reconstitui, com notável força poética, paisagens e figuras humanas do início de sua vida em meio às terras, florestas, águas, dias e noites do Acre. "Por vários motivos, a ficção de Olívia atrai o interesse do leitor.  Primeiro, pelo modo firme como suas  narrativas são construídas, proporcionando um bom equilíbrio entre os  elementos memorialísticos e a invenção dramática. Segundo, pela qualidade do humor, que não  interfere na viagem ao interior dos personagens, mas contribui, ao contrário, para revelar sua riqueza ou pobreza interior. Finalmente, porque ela capta os movimentos da existência no âmbito do próprio ato de viver, levando  suas criaturas a entrar e sair vivas das histórias, e não apenas a circular sem propósito no interior de cada página", diz Pontes, que publicou diversos livros de ficção e ensaios, tendo ainda traduzido 30 livros, entre os quais obras de Camilo José Cela, Júlio Cortázar e Isabel Allende.

Em Se a catraia não virar, Olivia confirma e vai além do que nos brindou no livro de estreia. Nessa viagem ela não se limita a reminiscências, mas transita das saudades infantis à indignação com a violência urbana, num passeio literário que terminará no mar, ou numa praça Saramago, que a autora constrói no coração.

> Leia aqui meu comentário sobre Em rio que menino nada raia não ferra, o primeiro livro de Olivia Maia.
Leia aqui minha crítica a Se a catraia não virar.

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