Aníbal Beça (1946-2009)
A poesia sai dos livros de velhos poetas e
dos novos também inventando e reciclando formas & fôrmas do feio do bonito
da palavra e da transpalavra porque é coluna mutável no seu fuso no seu dínamo Que
ela seja clássica moderna contemporânea de vanguarda comportada marginal lírica
épica que ela seja nada e tudo e nada: varal chuva casa alicerce arcabouço não
importa e nem defini-la comporta se o que reporta é a fatura do e para o homem
assim como a porta da rua é a serventia do poema
BEÇA, Aníbal. Banda da asa: poemas reunidos.
Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998. p.105
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