segunda-feira, 18 de setembro de 2017

UMA PEQUENA HISTÓRIA ÀS MARGENS DO RIO TARAUACÁ…

Jairo Lima
Crônicas Indigenistas


O sol estava a pino. Já passava do meio dia quando ele finalmente conseguiu acertar tudo direitinho com o barqueiro que aceitou levá-lo, na subida do rio Tarauacá. Fazia muito calor naquela tarde de setembro, e conseguir um barco foi o menor dos problemas naquele dia.

– Pra onde você quer ir mesmo? - Era a pergunta mais frequente que ouvia pela cidade, onde quer que parasse para resolver alguma coisa antes de sua viagem. Talvez a estranheza se desse pelo fato de aparentar ser muito jovem. Talvez por ser extremamente branco e aparentar fragilidade. Talvez por parecer uma pessoa estranha mesmo, com cabelos longos e brincos: “Mais um maluco atrás do que fazer…” - Foi o comentário venenoso ouvido de uma mesa ao lado, quando certo dia almoçava com um indígena que o acompanharia, sem se dar conta que estava falando um pouco alto, e, certamente, com um ‘estilo’ de fala (o tal ‘sotaque’ conhecido no interior como ‘sotato’). 

Leia na íntegra em Crônicas Indigenistas

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