Deus não é conhecido,
nem é compreendido, é usado – às vezes como fornecedor de carne, às vezes
como suporte moral, às vezes como amigo, às vezes como um objeto de amor. Se
ele demonstra ser útil, a consciência religiosa não pode pedir mais que isso.
Deus realmente existe? Como ele existe? O que é ele? – são muitas questões
irrelevantes. Não Deus, mas a vida, mais vida, uma vida maior, mais rica, mais
satisfatória, é, em última análise, o fim da religião.
James Henry Leuba (1867-1946)
apud RORTY, Richard. Filosofia como política cultural. São Paulo:
Martins Martins Fontes, 2009. p.71
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