Augusto Aires de
Azevedo
3/09/18
Ó cena tão macabra
e tão medonha,
Cujas telas são
dignas de horror!
Foi como ter tirado
todo amor,
De dentro, lá de
dentro das entranhas.
Ó Clio, Deusa magna
da História,
Perdoa esta pobre
humanidade.
Por sua estúpida, tão
grande insanidade,
Destruiu mais um
templo onde habitavas.
Perdoai-nos ó
deuses da cultura,
Pois a nossa tão
cruel brutalidade,
E a nossa tão
estupida maldade,
Apagou de vós, ó
mais esta figura.
Palácio de tão
grandes proporções,
De tão belos
jardins e alamedas,
Hoje faz chorar-nos
suas perdas,
Faz rasgar de
chorar os corações.
Tua figura na noite
tão calada,
Um monstro
fulguroso parecia,
Um demônio que das
profundezas vinha,
Mostrar a nossa
natureza tão malvada.
Que chorem os teus
pais e teus amigos,
Que chore o império
que trazias.
Choremos pois todo
bem que tu fazias,
E peçamos a Deus o
seu perdão.
Pois é triste ver
um povo em sua escória,
Sem ter saúde,
segurança, educação.
Mas mais triste
porem é ver uma nação,
Que transforma em cinzas sua História!
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