quinta-feira, 14 de junho de 2018

POEMAS DE MÁRCIA WAYNA KAMBEBA

“Márcia Wayna Kambeba, da etnia Omágua Kambeba, do Amazonas. Geógrafa por formação, poeta, cantora e compositora. Em sua luta na literatura e na música, aborda, sobretudo, a identidade dos povos indígenas, territorialidade e a questão da mulher nas aldeias. Em 2013, lançou o livro Ay Kakyri Tama, que reúne textos poéticos e fotografias da vivência do seu povo dentro das cidades.” 


AY KAKUYRI TAMA
(Eu Moro na Cidade)

Ay kakuyri tama.
Ynua tama verano y tana rytama.
Ruaia manuta tana cultura ymimiua,
Sany may-tini, iapã iapuraxi tanu ritual.

Tradução:
Eu moro na cidade
Esta cidade também é nossa aldeia,
Não apagamos nossa cultura ancestral,
Vem homem branco, vamos dançar nosso ritual.

Nasci na Uka sagrada,
Na mata por tempos vivi,
Na terra dos povos indígenas,
Sou Wayna, filha da mãe Aracy.

Minha casa era feita de palha,
Simples, na aldeia cresci
Na lembrança que trago agora,
De um lugar que eu nunca esqueci.

Meu canto era bem diferente,
Cantava na língua Tupi,
Hoje, meu canto guerreiro,
Se une aos Kambeba, aos Tembé, aos Guarani.

Hoje, no mundo em que vivo,
Minha selva, em pedra se tornou,
Não tenho a calma de outrora,
Minha rotina também já mudou.

Em convívio com a sociedade,
Minha cara de “índia” não se transformou,
Posso ser quem tu és,
Sem perder a essência que sou,

Mantenho meu ser indígena,
Na minha Identidade,
Falando da importância do meu povo,
Mesmo vivendo na cidade.


SER INDÍGENA – SER OMÁGUA

Sou filha da selva, minha fala é Tupi.
Trago em meu peito,
as dores e as alegrias do povo Kambeba
e na alma, a força de reafirmar a
nossa identidade
que há tempo fico esquecida,
diluída na história
Mas hoje, revivo e resgato a chama
ancestral de nossa memória.

Sou Kambeba e existo sim:
No toque de todos os tambores,
na força de todos os arcos,
no sangue derramado que ainda colore
essa terra que é nossa.
Nossa dança guerreira tem começo,
mas não tem fim!
Foi a partir de uma gota d’água
que o sopro da vida
gerou o povo Omágua.
E na dança dos tempos
pajés e curacas
mantêm a palavra
dos espíritos da mata,
refúgio e morada
do povo cabeça-chata.

Que o nosso canto ecoe pelos ares
como um grito de clamor a Tupã,
em ritos sagrados,
em templos erguidos,
em todas as manhãs!


SILÊNCIO GUERREIRO

No território indígena,
O silêncio é sabedoria milenar,
Aprendemos com os mais velhos
A ouvir, mais que falar.

No silêncio da minha flecha,
Resisti, não fui vencido,
Fiz do silêncio a minha arma
Pra lutar contra o inimigo.

Silenciar é preciso,
Para ouvir com o coração,
A voz da natureza,
O choro do nosso chão,

O canto da mãe d’água
Que na dança com o vento,
Pede que a respeite,
Pois é fonte de sustento.

É preciso silenciar,
Para pensar na solução,
De frear o homem branco,
Defendendo nosso lar,
Fonte de vida e beleza,
Para nós, para a nação!


TERRTÓRIO ANCESTRAL

Maá munhã ira apigá upé rikué
Waá perewa, waá yuká
Waá munhã maá putari.

Tradução:

O que fazer com o homem na vida,
Que fere, que mata,
Que faz o que quer.

Do encontro entre o “índio” e o “branco”,
Uma coisa não se pode esquecer,
Das lutas e grandes batalhas,
Para terra o direito defender.

A arma de fogo superou minha flecha,
Minha nudez se tornou escandalização,
Minha língua foi mantida no anonimato,
Mudaram minha vida, destruíram o meu chão.

Antes todos viviam unidos,
Hoje, se vive separado.
Antes se fazia o Ajuri,
Hoje, é cada um para o seu lado.

Antes a terra era nossa casa,
Hoje, se vive oprimido.
Antes era só chegar e morar,
Hoje, nosso território está dividido.

Antes para celebrar uma graça,
Fazia um grande ritual.
Hoje, expulso da minha aldeia,
Não consigo entender tanto mal.

Como estratégia de sobrevivência,
Em silêncio decidimos ficar.
Hoje nos vem a força,
De nosso direito reclamar.
Assegurando aos tanu tyura,
A herança do conhecimento milenar

Mesmo vivendo na cidade,
Nos unimos por um único ideal,
Na busca pelo direito,
De ter o nosso território ancestral.

O que fazer com homem na vida
Que fere, que mata,
Que faz o que quer.


UNIÃO DOS POVOS

Nós, povos indígenas,
Habitantes do solo sagrado,
Mesmo sem nossa aldeia,
Somos herdeiros de um passado.

Buscamos manter a cultura,
Vivendo com dignidade,
Exigimos nosso respeito,
Mesmo vivendo na cidade.

Somos parte de uma história,
Temos uma missão a cumprir,
De garantir aos tanu muariry,
Sua memória, seu porvir.

Vivendo na rytama do branco,
Minha uka se modificou,
Mas, a nossa luta pelo respeito,
Essa ainda não terminou.

Pela defesa do que é nosso,
Todos os povos devem se unir,
Relembrando a bravura,
Dos Kambeba, dos Macuxi,
Dos Tembé e dos Kocama,
Dos valentes Tupi Guarani

Assim, os povos da Amazônia,
Em uma grande celebração,
Dançam o orgulho de serem,
Representantes de uma nação,
Com seu canto vem dizer:
Formamos uma aldeia de irmãos.


Baixe o livro completo aqui.

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62 comentários:

rarimagem disse...

É grandiosa a nossa cultura literária! De admirar a riqueza de temas, expressões de linguagem, maneiras de dar movimento à escrita... A poesia de Márcia é um prêmio para quem deseja se aventurar pela vastidão da literatura brasileira.
salve as culturas indígenas! Salve a sabedoria do povo indígena!

Anônimo disse...

De início, confesso, entristeceu-me o poema "Território Ancestral" de Márcia Kambeba. Saber das lutas do povo indígena é inspirador á qualquer um que se interessar por suas histórias. Mas, ao mesmo tempo, sentimos tristeza em ver como o nosso povo foi capaz de tanta maldade diante de algo simples. Diante de uma cultura hoje em dia bem admirada e que durante tanto tempo os silenciaram.

"Minha língua foi mantida no anonimato, mudaram minha vida, destruíram o meu chão." Este trecho mostra que por mais que tentassem lutar e ter voz em meio a tanta desumanidade, ainda insistiam em tirar do povo indígena tudo aquilo que lhes restavam: seus lares, suas rotinas, suas origens. Mas hoje são tão guerreiros quanto antes, e buscam pelos seus direitos como qualquer ser humano merece ter. #salveaculturaindígena #direitoaosindígenas

Unknown disse...

Raíssa Almeida.T:2006
O que eu sinto neste poema “Ay Kakuyri Tama-Eu Moro na Cidade” é gratidão e orgulho por ser uma mulher indígena.
O verso que mais me encantou foi “Em convívio com a sociedade, minha cara de “Índia” não se transformou, posso ser quem tu és, sem perder a essência que sou”. Creio eu que significa que jamais deveremos mudar nosso verdadeiro eu, para agradar alguém ou para se encaixar em alguma sociedade. Jamais deixe sua essência única cair no esquecimento.
#povosindígenas
#poemaindígena

Unknown disse...

Jonatas souza. turma:2006

O poema "Eu moro na cidade" mostra a importância de guardamos nossa identidade, nossas raízes. A autora exalta suas origens mesmo distante do seu povo, como diz o trecho. " Posso ser quem tu és sem perder a essência que sou"
É senso comum pensar que o índio não pode se modernizar, pois perderia seus princípios, mas, Márcia Kambeba mostra que mesmo na cidade andando com roupas modernas e falando o português ela honra sua cultura ancestral.
Márcia quer mostrar q não devemos esquecer nosso passado de onde viemos
#orgulhoindigena
#culturaindigena

susanna medeiros disse...

Impossível é não ser cativado ao ler os poemas de Márcia Kambeba! Portadora de uma escrita belíssima, cheia de força, e perfeitamente clara quanto ao amor cultivado pela autora a respeito cultura de seu berço.
Uma das muitas obras que exemplificam com louvor esta afirmação, é a intitulada "União dos povos", onde Márcia exalta a importância da história de seu povo, todavia, sem ignorar o fato que merece todo o apreço: Não importa a situação, eles sempre permaneceram unidos, como família, e é isso que os tornou fortes.

"Somos parte de uma história, temos uma missão a cumprir, de garantir aos tanu muariry, sua memória, seu porvir." O trecho acima, além de reforçar o que foi pontuado anteriormente, também explora um outro lado dos nativos: O sentimento de dever ao que se refere à manter acesa a chama da memória, da história , a missão de manter vivos os que sobraram, para que, futuramente, sua cultura possa permanecer e não ser esquecida.


#vivaaosindígenas
#relembremosahistóriaindígena #nãoaopreconceito



Unknown disse...

Através do poema "Silêncio Guerreiro", eu fiquei impressionada e encantada com tanta serenidade, é claramente um poema de resistência, no qual eles preservam os valores de sua cultura. É citado que o silêncio é a sabedoria, nisso, podemos concluir que a calma, a serenidade e a reflexão é a chave para resistirem e preservarem sua cultura, sua riquezas naturais, e o seu belíssimo território. Viva a cultura, a sabedoria e a resistência pacífica do povo indígena, devemos resistir na nossa cultura e ensinamentos, ter a serenidade da reflexão, do silêncio e da proteção.
#PovosIndígenas
#ResistênciaDoPovoIndígena
#PoemaIndígena

Fabrício disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fabrício disse...

Fabrício Nascimento turma:2006

Gostei muito do poema "território ancestral" de Márcia kambeba.O poema me fez refletir que como os humanos conseguem ser tão cruéis com sua própria espécie,Nunca fui muito de ler sobre a Cultura indígena mas esse poema me encantou,é muito inspirador saber que esse povo lutou muito pra ter seu espaço na sociedade,O povo indígena fazia nada pra passar por todo esse sofrimento e humilhação ,já moravam naquele território a muitos anos e chegam outras pessoas querendo mudar sua forma de se vestir,querendo mudar sua religião.
O hoje em dia a Cultura indígena tomou mas espaço na sociedade mas só por causa da sua luta e resistência contra os "brancos" .
#Culturaindígena
#Nãoaopreconceito

Unknown disse...

Lívia Silva-Turma:2004
Tristeza. É o que eu sinto ao ler,ao saber,que o "homem branco" pode ter sido tão cruel ao destruir aldeias, ao destruir famílias indígenas, ao destruir uma cultura tão linda.

"O que fazer com um homem na vida
Q fere, q mata
Que faz o que quer."
Nesse trecho do poema "território ancestral", fica claro a falta de respeito que o "homem branco" teve/tem com as tribos indígenas. Que eles fazem o que bem entendem, sem nenhuma empatia.
Mas é bom saber que mesmo os indígenas que vivem na cidade, buscam pelo direito de ter de volta seu território ancestral.
#salveosindígenas
#salveaculturaindígena
#igualdadeaosindígenas

Unknown disse...

Rafaela da Fonseca. Turma:2004
Sobre o poema "Ser indígena-Ser Omágua" de Márcia Kambeba. Um poema lindo. Encantador o jeito herdado dos seus antepassados, é de se admirar o sentimento de orgulho que ela tem de seu povo. É inspirador ver o quanto ela lutou pra ter um espaço na sociedade. Mas é muito triste saber o preconceito que ela sofreu pelo nosso povo.

"Sou filha da selva, minha fala é Tupi.
Trago em meu peito,
as dores e as alegrias do povo Kambeba
e na alma, a força de reafirmar a
nossa identidade
que há tempo fico esquecida,
diluída na história
Mas hoje, revivo e resgato a chama
ancestral de nossa memória."

Neste trecho podemos ver que ela já passou por muita dificuldades, mas não parou de lutar e monstrar sua história e sua indentidade para o povo.
#Orgulhodosindígenas
#Diganaoaopreconceito
#Vivaacultura

Milena disse...

Milena Pinheiro turma :2004 No primeiro poema de Márcia "Eu moro na cidade "Ela fala que mesmo não estando mais em sua aldeia ela não esqueceu de suas raízes,da sua vida indígena como vemos em uma parte do poema que ela diz"Mantenho meu ser indígena,Na minha identidade,Falando da importância do meu povo,Mesmo vivendo na cidade ".Já no segundo poema ser omágua ela fala das lutas do povo indígena e mostra a resistência do povo em meio às lutas enfrentadas vejo isso no trecho que ela fala "Trago no peito as dores e as alegrias do povo Kambeba". JÁ nos outros três poemas Márcia fala na luta do povo para manter viva sua Cultura é fala também da relação do homem branco com os indígenas que uma relação violenta que causou muito mal para os indígenas. #lutaindígena #vivaopovoindígena #indígena

Milena disse...

Milena Pinheiro turma :2004 No primeiro poema de Márcia "Eu moro na cidade "Ela fala que mesmo não estando mais em sua aldeia ela não esqueceu de suas raízes,da sua vida indígena como vemos em uma parte do poema que ela diz"Mantenho meu ser indígena,Na minha identidade,Falando da importância do meu povo,Mesmo vivendo na cidade ".Já no segundo poema ser omágua ela fala das lutas do povo indígena e mostra a resistência do povo em meio às lutas enfrentadas vejo isso no trecho que ela fala "Trago no peito as dores e as alegrias do povo Kambeba". JÁ nos outros três poemas Márcia fala na luta do povo para manter viva sua Cultura é fala também da relação do homem branco com os indígenas que uma relação violenta que causou muito mal para os indígenas. #lutaindígena #vivaopovoindígena #indígena

Milena disse...

Milena Pinheiro turma :2004 No primeiro poema de Márcia "Eu moro na cidade "Ela fala que mesmo não estando mais em sua aldeia ela não esqueceu de suas raízes,da sua vida indígena como vemos em uma parte do poema que ela diz"Mantenho meu ser indígena,Na minha identidade,Falando da importância do meu povo,Mesmo vivendo na cidade ".Já no segundo poema ser omágua ela fala das lutas do povo indígena e mostra a resistência do povo em meio às lutas enfrentadas vejo isso no trecho que ela fala "Trago no peito as dores e as alegrias do povo Kambeba". JÁ nos outros três poemas Márcia fala na luta do povo para manter viva sua Cultura é fala também da relação do homem branco com os indígenas que uma relação violenta que causou muito mal para os indígenas. #lutaindígena #vivaopovoindígena #indígena

Unknown disse...

Rafaella Iohana turma:2004
Território Ancestral
Esse poema faz nós refletimos sobre como os seres humanos são cruéis, como existem pessoas que são preconceituoso e só por não aceitar uma pessoa ou uma cultura diferente dela acaba matando.
A cultura indígena é uma das que mais sofre preconceito, mas é uma das culturas mais lindas que tem. Ela tem que ser respeitada por sua história!

Do encontro entre o “índio” e o “branco”,
Uma coisa não se pode esquecer,
Das lutas e grandes batalhas,
Para terra o direito defender.

A arma de fogo superou minha flecha,
Minha nudez se tornou escandalização,
Minha língua foi mantida no anonimato,
Mudaram minha vida, destruíram o meu chão.
#Salveaculturaindigena
#Povoindigena
#indigena

Unknown disse...

Nicole Ribeiro M. Rodrigues T:2006

No poema "silêncio guerreiro", de Márcia Kambiba o que mais me chamou atenção é o trecho que diz "O silêncio é a sabedoria milenar". Nos passa uma reflexão de que nem sempre devemos falar tanto e sim ter calma e a sabedoria só de ouvir, e a melhor arma as vezes e o silêncio.
É um poema muito interessante, pois nele passa exatamente o que estamos passando atualmente com o desmatamento da nossa Amazônia. E concordo plenamente que temos muito o que aprender com nossos índios. Primeiramente respeita -los e preservar nossas tribos indígenas que contribuem tanto para nossa cultura.
E claro preservar e respeitar nosso país, matas, tribos e religião em geral...
Pois nosso país é tão diversificado e belo e com uma cultura maravilhosa.
#Salveopovoindigena
#Pdepovoindigena

Unknown disse...

MARIA LUIZA TURMA:2004
UNIÃO,qual é o povo que desunido vence uma batalha? sabiamente a autora Márcia Wayna Kambeba cativa-nos a entrar na atmosfera indígena, e com seus poemas deixa todos os não-indígenas sentirem um pouco, atravez de suas palavras, como é ser um kambeba, deixando-nos maravilhados com o sentimento de união presente nos indígenas;
"Pela defesa do que é nosso,
Todos os povos devem se unir"
este belo poema chamado União dos Povos nos faz refletir acerca da união, o que seria dos kambebas,indígenas ou qualquer outro povo que em uma luta constante não se unisse para combater o inimigo, no contexto atual dos indígenas seu inimigo em comum é o preconceito, e a mensagem implícita passada pela autora também é um sentimento de resitência, nos fazendo entender que estes jamais desistirão de lutar para receberem o respeito merecido e para não deixar que sua cultura seja disimada, mas para que ela seja sempre mantida, mesmo que o ambiente cultural vivido por eles tenha sido alterado.
"Buscamos manter a cultura,
Vivendo com dignidade,
Exigimos nosso respeito,
Mesmo vivendo na cidade".



#auniãofazaforça
#unidoscontraopreconceito
#aldeiadeirmãos
#desistirjamais

Anônimo disse...

Beatriz Gonçalves dos Santos. Turma: 2006

Anônimo disse...

Laura Roberta - Turma: 2006

É incrível o trabalho literário de Márcia Kambeba, fica claro o ativismo pelos direitos do seu povo e a denúncia das violências que todos eles sofreram e continuam sofrendo. O poema que eu mais fico impressionada é o "Silêncio Guerreiro", passa a impressão de ser um poema de resistência pacífica onde a Márcia defende que, é necessário estar em silêncio e ouvir o pedido de socorro da própria terra. É sábio afirmar que é preciso manter a calma e refletir profundamente, buscando novas formas de resistir e preservar o território indígenas e suas riquezas naturais, querendo ou não é a nossa "Fonte de vida e beleza" como diz no poema, e muita das vezes não damos o devido valor e proteção à esse privilégio!
#sabedoriaindigena
#literaturaindigena

Anônimo disse...

Maria Eduarda Souza da Costa- turma 2006
Ao ler o poema "Ay Kakuyri Tama", sinto que ela transmite orgulho de ser indígena, e que mesmo estando longe de sua aldeia ela não mudará sua essência.
"Mantenho meu ser indígena, / Na minha identidade, / falando da importância do meu povo, / mesmo vivendo na cidade."
Nessa parte do poema, consigo sentir a sinceridade dela. Ela se orgulhar por ser quem ela é, e nada e nem ninguém vai mudar o que ela sente.
#orgulhoIndigena #AlmaIndigena

Carlane disse...

Maria Eduarda Fernandes - turma 2004
“Ser indígena-ser omágua”
O poema me fez refletir muito sobre a principal visão do mundo atualmente, estamos tão ocupados estudando meios para “inovarmos” ou melhor dizendo, “tecnologicamente melhorarmos nossas vidas” que esquecemos dos nossos princípios, de onde surgiu tudo, de onde começou a história brasileira! Ao lermos o poema, nos vemos uma menina que idependente de tudo não deixa de lutar pela sua cultura e que tem orgulho de ser de uma etnia tão diferente e que quer ser reconhecida pelo o que é!

“Sou filha da selva, minha fala é Tupi.
Trago em meu peito,
as dores e as alegrias do povo Kambeba
e na alma, a força de reafirmar a
nossa identidade
que há tempo fico esquecida,
diluída na história
Mas hoje, revivo e resgato a chama
ancestral de nossa memória.”

Nesse trecho podemos perceber a dor que sentem por ser esquecidos, por serem descartados, por serem “substituídos”! Pessoas no mundo atual esquecem que temos muita influência indígena na sociedade como a rede que deitamos, a tapioca que comemos, as plantas medicinais que são muito usadas em remédios.
Devemos abrir nossos olhos para o mundo, existem pessoas no interio do nosso país cm raça e costumes totalmente diferente dos nossos mas não prestamos atenção nisso
#salveosindígenas
#Indígenas

Unknown disse...

Wellington Acioli-2006

A cultura dos povos nativos das terras que, hoje, chamamos de Brasil é magnífico e interessante. Um povo tão importante para a formação da identidade nacional, viu as suas tradições serem, propositalmente, apagada e esquecida.
No poema "Silêncio Guerreiro", da poeta e geógrafa, Márcia Kambeba, é notável a luta de resistência pela existência e valorização da cultura indígena, entretanto colocando o homem branco como inimigo e, certamente, a colonização como o causador dos problemas.
É de salientar que a colonização portuguesa também foi fundamental para a formação da nossa identidade. Infelizmente, ao longo desse fato, alguns povos vieram a deixar de existir.
A cultura indígena deve, sim, ser preservada e valorizada. Uma cultura rica e fabulosa que me encanta.
O poema da autora me mostra a resistência desses povos para manter as suas tradições e isso é admirável.

#culturaindigena
#identidadenacional
#culturasepovos

Unknown disse...

Lorena de Souza Cardoso dos Santos. T:2004

Esse poema mostra a luta dos povos indígenas, e a maldade do homem branco.E é interessante saber o quanto eles lutaram e como realmente aconteceu. É perceptível o quanto o homem branco é preconceito e não teve nem o mínimo de empatia com os indígenas.


Do encontro entre o “índio” e o “branco”,
Uma coisa não se pode esquecer,
Das lutas e grandes batalhas,
Para terra o direito defender.

A arma de fogo superou minha flecha,
Minha nudez se tornou escandalização,
Minha língua foi mantida no anonimato,
Mudaram minha vida, destruíram o meu chão.
#Salveaculturaindigena
#Povoindigena
#indigena

susanna medeiros disse...

Susanna de Barros Medeiros- 2005

Unknown disse...

Erick Nunes Reixach De Moraes T:2004

Como é linda, e vasta a literatura brasileira! Os poemas de Márcia Kambeba são reflexivos e inspiradores, porque mesmo com tantas adversidades, causadas pelo homem branco, Kambeba manteve suas raízes e sua essência indígena. É muito encantador ver a resistência de uma mulher indígena contra o que o homem impõe sobre seu povo.

"Vivendo na rytama do branco,
Minha uka se modificou,
Mas, a nossa luta pelo respeito,
Essa ainda não terminou.

Pela defesa do que é nosso,
Todos os povos devem se unir,
Relembrando a bravura,
Dos Kambeba, dos Macuxi,
Dos Tembé e dos Kocama,
Dos valentes Tupi Guarani"

Nesse trecho, podemos ver a força que uma mulher empoderada e com uma bela personalidade tem para lutar por seus direitos, e brigar por seu povo é cativante, e inspirador.

#culturaindigena
#literaturabrasileira
#orgulhoindigena

Unknown disse...

Ester Vitória Rodrigues-turma 2006
O "poema união do povos" pra mim fala sobre a união de todos os povos indígenas para lutas pelo respeito a sua cultura e pelo seu espaço de fala,mesmo não sendo respeitados como devia e tendo que se adaptar as modificações nunca vão deixar de lutar pelo seu povo e que independente dos povos q pertencem acima de tudo são indígenas eu precisam se unir,e sentem muito orgulho por serem indígenas .
#respeitoaospovosindígenas
#uniãodepovos

Unknown disse...



"Sou Kambeba e existo sim:
No toque de todos os tambores,
na força de todos os arcos,
no sangue derramado que ainda colore
essa terra que é nossa.
Nossa dança guerreira tem começo,
mas não tem fim!"

Nesse pequeno trecho, vejo que ela se orgulha de onde veio e luta para q seja reconhecida. A maldade do homem branco faz com que o indígena seja esquecido,tomando seus direitos e suas terras tornando -os incapazes. Apesar das dificuldades, a cultura indígena precisa ser resgatada.
#salveIndígena
#culturaIndígena

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Aluna:Stéfany Santana dos Santos Turma: 2005


É incrível a forma como Márcia Kambeba expressa seu orgulho de ser indígena e o fato de que embora tenha migrado para a vida urbana, ela não abandonou a cultura de seu povo.

No poema "Ay Kakuyri Tama (Eu Moro na Cidade)", Márcia alega que também considera a cidade o seu lar no seguinte verso:

"(...) Esta cidade também é nossa aldeia"

E também apresenta certa tolerância em relação ao homem branco, mesmo após tudo que fizeram ao seu povo antepassado, no verso a seguir:

"(...) Vem homem branco, vamos dançar nosso ritual."

Aprecio muito essas palavras com certo ar de solidariedade. Esse poema nos ensina a não esquecermos de nossas raízes, não importa aonde estivermos, mas também nos ensina a ter solidariedade e compaixão para com o próximo. Esses são os primcipais requisitos para convivermos em paz na nossa sociedade.

#Solidariedade #Cultura #MarciaKambeba

Anônimo disse...

Lorena Dantas Leitão Sá - Turma:2004

Dentre todos os poemas de Marcia Wayna Kambeba, o “AY KAKUYRI TAMA (Eu Moro na Cidade)” foi o que mais me cativou, e isso foi em diversos pontos.
Não pude deixar de perceber que em quase todas as estrofes ela demonstra, de alguma forma, que carrega consigo mesma a cultura ancestral, e considero isso uma das coisas mais lindas, pois, consegui sentir nas lembranças dela um passado repleto de saudade e de coisas boas que hodiernamente ela não possui, tenho como exemplo a floresta e a calmaria, algo que percebi na quinta estrofe, que ela diz:

"Hoje, no mundo em que vivo,
Minha selva, em pedra se tornou,
Não tenho a calma de outrora,
Minha rotina também já mudou." .

#salveaculturaindigena
#vivaaancestralidade

Unknown disse...

Kethelyn de Souza brandão- turma=2006

'ser indígena - ser amágua'

Os poemas de Márcia kambeba, me fizeram refletir sobre a visão que temos no mundo atualmente , estamos tão focados em usar a tecnologia que esquecemos da nossa história, nesse poema vemos uma mulher que luta pelo seu povo e tem orgulho de ser quem é.
#salveosindígenas
#culturaindígena

Matheus Floriano de Mesquita disse...

Matheus Floriano de Mesquita turma 2004

TERRTÓRIO ANCESTRAL
Bem o texto mostra a visão do indígena como a "cheganda do homem europeu" fez mal a sua tribo trazendo guerra, desunião, ocultação de costumes e da linguagem .Perda dos territórios por causa da industrialização estrangeiro os isolados se viram forçados a seguir o que o branco queria mas, com a passagem dos anos ganharam força para lutar por direito.
#respeiteoespaçodosoutros

Anônimo disse...

Roberta H.Gomes - Turma:2005
Simplesmente absurda e brilhante a maneira como Márcia é leve e, também, certeira na escolha de suas palavras. É possível sentir a dor que ela transmite ao ver a cultura indígena ser desrespeitada e atacada por tantos anos. O leitor é transportado ao sentimento nostálgico de uma lembrança que não viveu, seguido do aperto no peito causado pela angústia de uma luta da qual não participou.
Os sentimentos citados acima podem ser ilustrados em trechos como: "A arma de fogo superou minha flecha", "Antes a terra era nossa" e "Hoje, expulso da minha aldeia,/Não consigo entender tanto mal", que compõem o poema "Território Ancestral".
Márcia Wayna Kambeba, ao decorrer dos versos de seus poemas, entrega um eu lírico que, através de uma escrita cativante, nos inspira a lutar por essa rica cultura (e, sim, entendo que muitas vezes o que pode-se fazer é, apenas, verdadeiramente respeitá-la), e apoiar aqueles que diretamente enfrentam diversos desafios e ameaças para defendê-la.
#vivaabelíssimaculturaindígena
#poemainspirador
#povoforteeresiliente
#lutemospelaculturaindígena

Pedro Henrique disse...

Pedro Henrique Ribeiro Silva- turma:2004

SILÊNCIO GUERREIRO
No texto,fica evidente a luta pelos direitos dos povos indígenas e a denúncia das violências que sofreram e continuam sofrendo.
Silêncio guerreiro é um poema de resistência pacífica, no qual o sujeito enumera os valores que lhe foram transmitidos pela sua cultura. Defende que, por vezes, é necessário estar em silêncio e ouvir o pedido de socorro da própria terra.
No texto, o eu lírico afirma que é preciso manter a calma e refletir, buscando novas formas de resistir e preservar os territórios indígenas e suas riquezas naturais.

#alutapelosdireitosdospovosindigenas
#culturaindigena

Unknown disse...

Rafael Gomes Farias t:2004
nos textos,fica obivio a luta pelos os direitos dos povos indigenas,silencio guerreiro e um poema de resistencia.no qual o sujeito que lhe foram transmitidos pela a culta indigena. "cheganda do homem europeu" fez mal a sua tribo trazendo guerra, desunião, ocultação de costumes e da linguagem.

Unknown disse...

Nome: Maria Clara Ponciano Dantas. Turma: 2006.

Fabrício Gomes disse...

Fabrício Gomes - 2006

UNIÃO DOS POVOS!

Eu gostei muito desse poema, ele fala que mesmo com todas as dificuldades que os indígenas passam, eles sempre zelam pela união, eles buscam manter a dignidade, cultura e exigem total respeito, já passou da hora deles serem respeitados e acolhidos dentro da sociedade. Eles se orgulham do que fazem, eles tem uma história incrível, que deveria ser mais valorizada!

#osindigenasmerecemrespeito

Unknown disse...

Marcelo Augusto - 2004

O poema União Dos Povos retrata como o povo Indígena é unido e luta pela igualdade de direitos e o respeito da sociedade. É evidente também o orgulho que eles tem do passado vivenciado por seus antepassados. É um poema que querendo ou não, nos faz refletir de como os indígenas são desrespeitados mas que eles sempre se mantem unidos... Que nós possamos valorizar a cultura e os conhecimentos desse povo e que esse desrespeito possa vir a acabar.

#respeitoaosindígenas
#unoãoindígena

Unknown disse...

Yasmin nascimento 2006
O poema união dos povos luta pelo respeito, pela união.
Tem uma cultura, vive com dignidade e defende oque é deles, os indígenas não são volorizados a maior parte do tempo sal esquecido, eles merecem ser lembrados e valorizados .
#maisvalorizacaaosindigenas

Anônimo disse...

VIVIAN NASCIMENTO.T:2006

O poema que eu escolhi foi "Território Ancestral"

A frase que mais me doeu nesse poema foi "O QUE FAZER COM O HOMEM DA VIDA,QUE FERE,QUE MATA,QUE FAZ O QUE QUER". É triste saber o jeito que os indigenas são tratados,a injustiça nas palavras que são ditas a eles infelizmente ainda existe esse preconceito com eles. São pessoas tão injustiçadas e menosprezadas é triste ver que eles tem sido tão limtados pelas pessoas em seus pensamentos e forma de agir,eles tem tanto à acrescentar da cultura deles e infelizmente não damos abertura para eles se expressarem.
#acabemcomopreconceito
#maisempatia
#respeiteasdiferencias

Unknown disse...

Marcelle Macedo. T:2004.
No poema de Márcia "Eu moro na cidade." Ela diz que nunca vai esquecer suas raízes, de suas lutas na vida indígena. Podemos ver a crueldade do homem branco contra uma Cultura, o preconceito e as lutas que esse povo enfrentava. Em um outro poema ser omágua ela fala sobre a resistência do povo em meio tantas lutas, vejamos em um trecho que ela diz "somos parte de uma história, temos uma missão a cumprir, de garantir aos tanu muariry, sua memória, seu porvi." Nos outros poemas, Márcia fala que o povo tem que manter e viver sua Cultura, independente de qualquer coisa. Ela fala também da relação violenta que o homem branco tem com os indígenas, inclusive, é uma coisa muito triste. #lutaindígena #Povoindígena #Cultura #Lutadiária

Unknown disse...

Sandy Caroline.turma: 2005

O poema "união dos povos" mostra que os indígenas querem o respeito de poder viver em uma cidade, sem terem que aturar os olhares das pessoas julgando, querem viver dignamente e poder trabalhar como pessoas normais, mas isso sem perder a cultura indígena.
Eles têm uma história a zelar, por isso fazem questão de sempre terem em sua memória a origem da cultura indígena.

"Buscamos manter a cultura,
Vivendo com dignidade,
Exigimos nosso respeito,
Mesmo vivendo na cidade."

"Somos parte de uma história,
Temos uma missão a cumprir,
De garantir aos tanu muariry,
Sua memória, seu porvir."

#RespeitoIndígena
#CulturaIndígena

Unknown disse...

Vitória Domisco Macedo
Turma : 2005
É fascinante a maneira em que a autora Márcia Kambeba nos envolve em suas poesias, com seu jeito leve e direto, é possível sentir a emoção e a dor em cada um de seus poemas. Achei interessante que em seu poema "A União Dos Povos", a autora nos mostra a importância da cultura de seu povo, e que eles devem ser respeitados, morando ou não na cidade, em uma universidade ou mesmo em suas aldeias. E em seu pequeno trecho : "Pela defesa do que é nosso, todos os povos devem se unir", ela reforça a união para que possam lutar por seus direitos juntos e assim ficarem mais fortes.
#SalveOsIndígenas #CulturaIndígena #DireitoEIgualdade #RespeitoAosIndígenas



Unknown disse...

Nathália dos Santos Moura
Turma: 2006

Os poemas abordados são impressionantes e incríveis de ler. Nos transmitem a sensação de estar na pele dos indígenas ao lutarem pelos seus direitos.
O poema "União dos povos" é reflexivo e resistente, é com a união que se tornam mais fortes e valentes.

"Vivendo na rytama do branco,
Minha uka se modificou,
Mas, a nossa luta pelo respeito,
Essa ainda não terminou."

Mesmo os indígenas vivendo em lugares diferentes, como uma cidade, suas marcas de luta pelo respeito nunca irão desaparecer, assim sendo representantes de uma nação, é com orgulho de serem indígenas.

#salveaculturaindigena
#uniaoindigena
#povosindigenas

Marlon disse...

Marlon Pereira de Oliveira 2004

"Ser indígina - ser omágua"
A Incrivel literatura indigína ,vejo todo orgulho , deste povo , a linguagem comprensível e de grande significado .A forma de se expressar é sem igual, esse poema me fez entrar numa floresta e sentir tudo que eulirico sentia.
"Trago no em meu peito , as dores e alegrias do povo Kambeba " ela não larga seus traços e sua capacidade de escrever é impressionante.
#salveaculturaindigína
#vivaaliteratura
#orgulhoindigína

Unknown disse...

Gostei muitos dos poemas abordados dizem que todos nós termos que ter respeito um pelos outros no importa o tamanho, a cor, o nome e etc. Todos nós seres humanos termos as mesmas capacidades de cada um ninguém é melhor do que ninguém. Os índio precisam ser mais respeitados eles não fazem a mal a ninguém. Os seres humanos com esse pecroseito maldosos que a sociedade permitir por isso todos falam mal um dos outros zobam, e isso é errado por isso achei muito interessante a leitura de que dar uma idéia que termos que ter mais respeito pelos índios pois eles são seres humanos.

Unknown disse...

Vanderson dos anjos roncone
Turma:2006

Unknown disse...

#salveosindios
#salveanatureza

Unknown disse...

No "Eu moro na cidade" é incrível a forma em que guarda com orgulho de sua aldeia e independente do local onde esteja,não perderá sua essência e contará a importância de seu povo para os outros,de forme que mais e mais pessoas conheça sua bela origem.

#essênciaindigena
#orgulhoindigena

Rafaela Gomes disse...

Rafaela Gomes Pavão- 2006

Na minha visão esse poema faz uma critica ao esteriótipo de raça.
O poema me passa uma impressão de força, como todos os outros dela. Os poemas da Márcia Kambeba são fortes por trazer uma narrativa tão real sobre a vida do indígena na mata e realidades tão diferente e que não conseguimos enxergar.
Tendo em vista que além da gente saber muito pouco sobre a sociedade e vida dos indígenas, a gente já pressupõe a forma como eles devem viver. E na maioria das vezes, esse esteriótipo se encontra naquele ideal de índio na Mata, com penas na cabeça e etc.
O indígena não deixa suas raízes e cultura apenas por viver fora da mata.
Se um dia eu tivesse oportunidade de encontrar a Márcia Kambeba eu iria parabeniza-la por ser uma mulher tão talentosa e forte!

#Salveaeducaçaoindigena

Myllena Góes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Myllena Góes disse...

Myllena Silva Góes Alves -2004
Poema: UNIÃO DOS POVOS

É interessante como esse poema é carregado de identidade.
Através desse poema eu vejo como é necessário a união dos povos em prol de um único objetivo. É necessário que todos estejam com pensamentos unanimes, falando a mesma língua para que haja concordância com o povo. Para que o objetivo principal seja conquistado, a luta não pode parar.

"Pela defesa do que é nosso,
Todos os povos devem se unir,
Relembrando a bravura,
Dos Kambeba, dos Macuxi,
Dos Tembé e dos Kocama,
Dos valentes Tupi Guarani"

#unidospelosindígenas

Unknown disse...

nome:thiago de oliveira dias
turma:2005

impossivel não se emocionar ao ler os poemas de Márcia Kambeba!!
gostei muito do poema "Eu moro na cidade" por que ao longo do poema
ela vai falando um pouco sobre ela, de onde ela veio, onde nasceu,
as lembraças do seu passado...
no trecho "Mantenho meu ser indígena,
Na minha Identidade,
Falando da importância do meu povo,
Mesmo vivendo na cidade." ela demostra ser quem ela é mesmo vivendo em outra
sociedade, ambiente. se modernizando sem perde seus principios.
#orgulhodeserindigina
#nãoaopreconceito

Unknown disse...

Pamella Arizi
Turma 2004

É incrível a leitura indígena, pois eu vejo todo o orgulho deles ao falar da sua cultura eu gostei muito do poema "união dos povos" pois ele fala que mesmo com as lutas, eles sempre estarão unidos, mostra que eles buscam deixar sua cultura, dignidade, e origem marcadas, eles merece o total respeito da sociedade mas vemos como os seres humanos são cruéis, como existem pessoas que são preconceituosas, já passou o tempo deles serem valorizados pela história e pela cultura deles pois são muito interessante.

#respeitoaosindigenas
#povoindigena

Unknown disse...

Nome:Romário D. Gonzaga
Turma:2005

" No território indígena ,
O silêncio é sabedoria milenar,
Aprendemos com os mais velhos
A ouvir , mais do que falar. "

Nesse nos ensina que nem sempre o falar é a melhor opção para quem busca a sabedoria , mas sim , o ouvir poderá te transformar em uma pessoa sábia e aprender a falar na hora certa .
#salveaculturaindígena

Anônimo disse...

Millena Menezes Barros
turma 2006

UNIÃO DOS POVOS
O poema "UNIÃO DOS POVOS"retrata como o povo indígena é unido e luta pela igualdade de direitos e o respeito da sociedade.E eles evidenciam o orgulho de sua origem e de seus antepassados.
É um poema reflexivo e resistente,que mostra que com a união se tornam mais fortes e valentes.
Os índios buscam o respeito de poder viver em uma cidade sem ter de aturar os olhares de julgamento das pessoas.desejam viver dignamente,perder a cultura indígena.
Eles tem uma cultura a zelar,uma história,por isso,fazem questão de sempre terem em sua memória a origem da cultura indígena.

Wendel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Wendel disse...

Nome:Wendel de jesus leandro
Turma:2005 AS

"Hoje, no mundo em que vivo,

Minha selva, em pedra se tornou,

Não tenho a calma de outrora,

Minha rotina também já mudou."


Podemos perceber que há uma mudança de de vida e rotina desde quando o mundo moderno começou a avançar.
Temos um grande preconceito com a cultura indiginas, achamos que só por eles estar vivendo como agente eles deixam de executar a sua cultura.

Eu acho muito importante tratarmos desse tipo de assunto , pois o fato de eu estar fazendo algo não me impede de ser quem eu realmente sou.

#vivaaculturaindigina

Unknown disse...

É visível como a cultura indígena é rica de segredos e resistência. Mesmo com o mundo em evolução, os indígenas sequer deixaram suas raízes serem esquecidas,muito menos as dores sofridas no passado. O poema "silêncio guerreiro" é um exemplo de inteligência emocional e como são sábios, sendo um texto altamente reflexivo que nos faz pensar antes de agir... As vezes parar e escutar e melhor do que gritar,o silêncio é muito mais perigoso em meio a guerra.
Um dos poemas relata como o mundo evoluiu, como é ser uma mulher indígena na sociedade atual. Ela expõe com uma delicadeza porém forte tendo pulso firme, deixando claro com suas palavras que o preconceito é imenso quando se trata da cultura deles.
"Antes terra era nossa casa,
Hoje, se vive oprimido.
Antes era só chegar e morar,
Hoje, nosso território está dividido." Relata todo o sofrimento que sofreram com a chegada dos brancos em suas terras, e como são tratados na atualidade sendo esquecidos e excluídos da história do Brasil.

É válido lembrar que os indígenas são os fundadores do nosso país antes mesmo dele ser chamado Brasil, além do mais, diversos traços foram adquirido atravéz da civilização indígena, como por exemplo: o banho.
#Indígenasmerecemespeito

Jullia Liberato
Turma:2006

Unknown disse...

Podemos ver no poema "ser omágua" a luta pelos direitos da mulheres nas aldeias a sua luta,e voz.lendo seus poemas da pra sentir a emoção dela em fala e tambem a sua dor. Esses poemas da Márcia wayna nos ensina que nao importa como as pessoas sejam o seu tamaho,cor vejo que temos que ter respeito ao próximo e vermos que podemos ser pessoas melhores.
#salveaculturaíndigena


Nome:simone carvalho Gonçalves dias
Turma: 2005

Unknown disse...

Turma: 2004* eu errei kk

Unknown disse...

Lídia da Silva T:2004

"Ser indígena - Ser Omágua"
Ler esse poema, e os outros me fez querer viajar pela selva saber mais sobre sua história. É lindo como ela defende e luta por seus direitos e dos povos indígenas. Seus poemas traz uma misturas de sentimentos levando ter vontade de explorar mais a literatura brasileira, uma grande poeta, sem dúvida. "Sou filha da selva, minha fala é Tupi", mostrando o orgulho que ela tem de ser índia.

"Sou Kambeba e existo sim:
No toque de todos os tambores,
na força de todos os arcos,
no sangue derramado que ainda colore
essa terra que é nossa.
Nossa dança guerreira tem começo,
mas não tem fim!.."

Mostra que mesmo em guerra também retrata suas origens e cultura.
#salveaculturaindigena
#literaturabrasileira

mariana disse...

Mariana de Jesus
turma:2004

TERRITÓRIO ANCESTRAL

‘’A arma de fogo superou minha flecha,
Minha nudez se tornou escandalização,
Minha língua foi mantida no anonimato,
Mudaram a minha vida, destruíram o meu chão.’’

É angustiante ver a forma como os indígenas foram tratados,tiveram suas terras tomadas pelo homem branco ,impuseram a eles ,religiões , leis dos quais não faziam parte de sua ideologias.Mas é gratificante que mesmo depois de tudo eles tenham ainda força para lutar e ter oque é deles por direito.


#salveaculturaindígena