Observo, enquanto estudante, que há um número significativo de estudantes no
Brasil que entram bezerros nas universidades e saem asnos. Ultimamente as
universidades têm se prestado a formar ladrões mais expertos, mais eloquentes, gente
que sai com o único propósito de ganhar dinheiro, de se dar bem a todo custo. Prioriza-se
o saber técnico, mercadológico, que é importante, mas não a razão da educação. Enquanto
as questões prementes que dizem respeito a nossa realidade ficam à margem desse
modelo educacional, que quer ensinar a produzir mais e melhor, mas não deixa
espaço para se pensar e se perguntar o porquê de se produzir mais e melhor.
Estamos formando pessoas para o mercado, não para ajudar a construir um país
mais justo.
Vamos pensar nosso país; pensar para fazê-lo
melhor; vamos conhecer nossos verdadeiros pensadores, aqueles que levaram a
sério o Brasil. Hoje a minha sugestão recai sobre Florestan Fernandes.
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