Erlan Nogueira de Moura
A noite sem rosto esconde o olhar
A noite sem rosto esconde o olhar
Coruja filósofa duvida feliz
Sereno de gelo cai sem parar
Vaga-lume pirata rabiscado com giz.
Poste sem luz vigia a esquina
Tijolo sentado em boca de lobo
Asfalto meado ilude a retina
O herói da história é sempre o povo.
Teatro na chuva do inverso feitiço
Pedalada mortal no fim da partida
A cruz de suástica já foi um perigo
Carnaval de política da Grécia Antiga.
Caldo de peixe em mar flutuante
Vatapá de sardinha na quebrada do rio
Ouro de tolo em joias de madame
Lei do apito e uma estratégia sutil.
Ministros de luz engolem o Brasil
Cadeias de luxo na sala de casa
Na luta com o dólar o real caiu
Sarau
Literário revoluciona na praça.ERLAN NOGUEIRA DE MOURA é natural de Cruzeiro do Sul, reside atualmente em Rio Branco-AC, onde cursa Arquitetura e Urbanismo.
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