Quando Chico Mendes fora assassinado, em
1988, eu contava apenas 3 anos, e ainda morava no distante seringal Sumaré, no
rio Tarauacá. Hoje, um pouco mais crescido, com um pouco mais de bagagem, a
vida desse homem continua a me impressionar profundamente. Os que mitologizam
Chico Mendes não o compreenderam. Podemos chamar Chico de um grande homem
porque ele foi além de seu tempo dentro de seu próprio tempo. Já sabia o
caminho enquanto outros nem se davam conta de que havia um caminho. Homem simples.
E uma daquelas raras inteligências que, quando muito, surge de século em século.
Abaixo o documentário Chico Mendes - A voz da Amazônia, da documentarista norte-americana Miranda Smith, exibido no Brasil, em 1989, pela extinta Rede Manchete. É uma das últimas entrevistas de Chico Mendes. Interessante por mostrar alguns dos personagens centrais dessa história, mas que nem sempre aparecem documentados, como então um dos diretores do Jornal O Rio Branco, João Branco, que diz: “Nós combinamos com o Chico que ele teria de morrer entre seis e meia e sete horas, porque o nosso jornal fecha às nove. E ele compareceu ao encontro pra ser morto. O que você acha dessa tese, não é interessante?”
Abaixo o documentário Chico Mendes - A voz da Amazônia, da documentarista norte-americana Miranda Smith, exibido no Brasil, em 1989, pela extinta Rede Manchete. É uma das últimas entrevistas de Chico Mendes. Interessante por mostrar alguns dos personagens centrais dessa história, mas que nem sempre aparecem documentados, como então um dos diretores do Jornal O Rio Branco, João Branco, que diz: “Nós combinamos com o Chico que ele teria de morrer entre seis e meia e sete horas, porque o nosso jornal fecha às nove. E ele compareceu ao encontro pra ser morto. O que você acha dessa tese, não é interessante?”
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