As fotos abaixo (e suas respectivas legendas) foram retiradas, por meio de
inúmeras pesquisas, da famosa revista O
Malho, editada no Rio de Janeiro, e fundada por Luiz Bartolomeu de Souza e
Silva, e que começou a circular a partir de 20 de setembro de 1902. E revelam
imagens um pouco raras do então Território Federal do Acre: registrando
lugares, casas, pessoas, famílias, embarcações, políticos etc. As fotos abarcam,
aqui, um período de 1905 a 1928.
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Rio Acre – Barracão de seringueiro (O Malho, RJ, 18 de outubro de 1902,
Ano I, N.5) |
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NA VILA EMPREZA – ALTO ACRE
Oficiais do 15.º
batalhão de Infantaria. (O Malho, RJ, 22 de julho de 1905, Ano IV, N.149)
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DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE
Contingente do 36.º
de Infantaria destacado na Villa Rio Branco, antiga povoação da Empreza. (O
Malho, RJ, 1 de julho de 1905, Ano IV, N.146)
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A PREFEITURA DO ALTO ACRE
Capitão Dr. Bezerra
Marsillac, alferes Pinto Monteiro, Dr. Paulo Queiroz, Mario Barbosa, Dr. Pedro
Marques, capitão Pratagy e coronel Cunha Mattos, prefeito. (O Malho, RJ, 15 de
julho de 1905, Ano IV, N.148)
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UMA HEROINA DO ACRE
Retrato da acreana
que marchou com as forças de Plácido de Castro na Volta da Empreza. Angelina
achava-se na linha de fogo ao lado de seu marido. Cahindo este morto, Angelina
apanhou a carabina do marido e continuando a bater-se heroicamente, conseguiu
ferir no ombro direito o coronel Romero. Poucas horas depois Angelina cahiu
prisioneira dos bolivianos, de cujo poder fugiu dias depois, passando por mil
trabalhos e perigos. Hoje mora na Villa Rio Branco, Acre. (O Malho, RJ, 7 de
outubro de 1905, Ano IV, N.160)
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NO DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE
A lancha Ayda ancorado no porto do Xapury. (O
Malho, RJ, 7 de outubro de 7. 1905, Ano IV, N.160)
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NAVEGAÇÃO DO ACRE – NAVIAS BRASILEIROS E
BOLIVIANOS, EM PUERTO ALONSO.
A presente gravura
mostra um canto daquela região feracíssima em que a natureza se nos apresenta
assombrosa de pujança. A produção da borracha atrahe a Puerto Alonso grande
quantidade de navios de pequeno calado, que na ida de Manaós vão carregados de
mercadorias, voltando atopetados do famoso leite das seringueiras, de que os americanos
do norte são os principais compradores. Eis um ponto do território brasileiro
que não se parece nada com a rua do Ouvidor. (O Malho, RJ, 23 de setembro de
1905, Ano IV, N.158)
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NO ACRE BRASILEIRO
A Praça d’Armas em
Porto Acre (Puerto Alonzo). (O Malho, RJ, 30 de setembro de 1905, Ano IV,
N.159)
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NA VILA EMPREZA – ALTO ACRE
Quartel-general do
comando das forças de ocupação militar do território litigioso no Acre. Coronel
C. Mattos, tenente-coronel Cypriano Alcides, Dr. Caetano da Silva e alferes
Lima Mindello. (O Malho, RJ, 22 de julho de 1905, Ano IV, N.149)
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DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE
Villa Rio Branco, ou
antiga povoação da Empreza. Destroços de uma barraca, em que se veem dois
cajazeiros brotados de dous de seus esteios. (O Malho, RJ, 1 de julho de 1905,
Ano IV, N.146)
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NO ALTO ACRE: a família de um seringueiro. Ao centro o respectivo chefe
e ao lado, com uma creança ao colo, o coronel Joaquim Alves Maia, chefe acreano
e proprietário do grande seringal Soledade. (O Malho, RJ, 28 de julho de 1906,
Ano V, N.202) |
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NO ACRE, PALÁCIO DA JUSTIÇA DO ALTO JURUÁ: –
Não se riam: o Acre não é a Avenida Central nem mesmo Jacarepaguá. É maior,
todavia, porque produz borracha em penca. Não tem luxos, mas tem dinheiro. O palácio da sua Prefeitura não motivou o
concurso entre as sumidades da engenharia, nem custou milhares de contos, mas é
um edifício na altura da situação: é
uma lettra que diz com a careta... O prefeito é o ilustre coronel Thaumaturgo de
Azevedo, homem activo, inteligente e enérgico. Ele que não fez cousa melhor, lá
sabe porque foi... Uma tenda de rude
trabalho, este palácio da Prefeitura do Alto Juruá. (O Malho, RJ, 14 de julho
de 1906, Ano V, N.200)
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NO ALTO ACRE FEDERAL: – A casa Cacáo, um dos melhores estabelecimentos
comercias da cidade de Xapury. Foi nessa casa que se realizou o torneio de bagatela de que nos ocupamos
em o número passado. Entre os objetos expostos vê-se uma grande boneca dentro
de uma caixa de papelão – o que prova que perante os primores dessa indústria
são iguais o Alto Acre e a nossa Avenida Central. (O Malho, RJ, 16 de fevereiro
de 1907, Ano VI, N.231) |
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Grupo de crianças da família do Coronel João Pedro Sevalho, capitalista
residente no Alto Juruá, Territorio do Acre. A presente gravura é,
principalmente, uma prova do erro em que geralmente laboramos, considerando o
Acre uma terra inabitável. Se o fosse, os leitores não veriam aqui essas lindas
e robusta crianças, tão bem dispostas como as que habitam as alturas de Petropolis.
(O Malho, RJ, 26 de janeiro de 1907, Ano VI, N.228) |
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Sobrado onde foi inaugurado o Departamento do Alto Juruá, no dia 7 de
setembro de 1904, pelo Exmo. Sr. Coronel Dr. Gregorio Thaumaturgo de Azevedo.
Nesta casa funcional o Posto Fiscal de Juruá, durante mais de um ano, tendo
como chefe o Exmo. Sr. Tenente-coronel Antonio Pereira da Silva, que se acha na
janela com sua Exma. consorte. O 2.º prédio é residência do Exmo. Sr. Antonio
João Pedro Cevalho, proprietário do seringal. A instalação é típica do relativo
atraso em que se acha o futuro Estado do Acre: ainda assim porém, vai além da
expectativa dos que supunham que o governo local funcionava no meio do mato,
entre os bichos mais ferozes que os 25... perseguidos pela policia... (O Malho,
RJ, 2 de fevereiro de 1907, Ano VI, N.229) |
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UMA FOTOGRAFIA INTERESSANTE
NA CIDADE DO XAPURY,
Departamento do Alto Acre Federal: um animado torneio de bagatella, realizado
em 15 de julho na Casa Cacáo, e na qual tomou parte gente da melhor sociedade:
– foram juízes os Srs. 1) Rodrigo de Carvalho; 2) João Coelho de Miranda; 3)
José Bastos. Foram campoões, os Srs 4) Dr. Cezar Rossas; 5) Fulgencio Cruz; 6)
Sesostres Cahan Coqueiro; 7) Dr. Esperidião Queiroz; 8) Euclydes Maranhão. Este
clichê foi-nos oferecido para mostrar que o Acre não é tão feio como se pinta:
tem vida, ânimo e diversões – como diz textualmente a nota. (O Malho, RJ, 9 de
fevereiro de 1907, Ano VI, N.230) |
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Alunos e professor da escola pública da cidade Sena Madureira, Alto
Purús (Acre). (O Malho, RJ, 1908, Ano VII, N.325) |
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NO ALTO PURUS
O Dr. Candido
Marianno, prefeito do Alto Purús (oterceiro à esquerda); o Dr. Bueno de
Andrade, chefe da comissão de melhoramento do Acre (o quarto): auxiliares de
sua administração e pessoas de suas famílias. (O Malho, RJ, 19 de dezembro de
1908, Ano VII, N.327) |
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Chegado do prefeito coronel Gabino Besouro à villa Rio Branco, sede da
Prefeitura do Alto Acre. (O Malho, RJ, 26 de setembro de 1908, Ano VII, N.315) |
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Villa Rio Branco, Acre: coronel Gabino Besouro (o que está ao centro, de
branco e chapéu de palha) em excursão pela villa com a sua comitiva. (O Malho,
RJ, 26 de setembro de 1908, Ano VII, N.315) |
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Uma rua da cidade Sena Madureira, no Alto Purús (Acre). ). (O Malho, RJ,
1908, Ano VII, N.325) |
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ALTO ACRE FEDERAL – JUSTIÇA PUBLICA
1. Dr. Sylvio Gentio
de Lima, juiz de direito; 2. Octavio Moura Chaves, promotor publico; 3. Diniz
Maceió, juiz substituto; 4. Lopes Cardoso Junior, escrivão e tabelião; 5.
Angelo Sampaio, oficial de justiça. Como se terá visto e portado esse pessoal
da justiça, perante o formidável avança
denominado revolução do Acre? É o que
havemos de ver... (O Malho, RJ, 30 de julho de 1910, Ano IX, N.411)
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CONFINS DO BRASIL
Villa Rio Branco,
sede do Alto Acre. Fotografia tirada por ocasião da chega do coronel Gabino
Besouro, prefeito daquela região, onde, há pouco, foi assassinado o coronel
Plácido de Castro. (O Malho, RJ, 17 de outubro de 1908, Ano VII, N.318) |
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O ACRE NO RIO DE JANEIRO
Banquetes dos
acreanos ao seu chefe coronel Antunes D’Alencar no salão nobre da Confeitaria
Paschoal a 17 de setembro de 1910. – Um dos grupos formados após o banquete: da
esquerda para a direita, sentados: Dr. Arthur Vasconcellos, Dr. Candido
Mariano, Dr. Rodrigues Saldanha, Coronel Antunes d’Alencar, senadores, Azeredo,
Joé Euzebio, Arthur Lemos, Dr. Fausto de Sá, deputado Pedro Lago e de pé,
coronel Assis Hollanda, Cassiano Silva, J.J. Magalhães, Absalon Moreira, Drs.
Moreira da Silva, Sousa Ramos, Luiz Bahia, deputado Eduardo Saboia, Dr.
Belisario Tavora, 3.º plano: Drs. Cicero D’Alencar e Godofredo Maciel. (O Malho,
RJ, 24 de setembro de 1910, Ano IX, N.419) |
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NOS CONFINS DO BRASIL
Villa Rio Branco,
Alto Acre: população do lugar e amigos políticos despedindo-se do Dr. Gentil
Noberto e da comissão acreana que veio aqui pedir ao governo federal as
regalias políticas e administrativas que em parte foram concedidas aquelle rico
território. Gentil Noberto é o que está com bonet,
ao centro do grupo, e o edifício ao fundo é o Hotel 24 de Janeiro. (O Malho,
RJ, 11 de junho de 1910, Ano IX, N.404) |
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JUSTIÇA, CONTRA OS ASSASSINOS
No Palacio Monroe:
sessão cívica comemorativa do 2.º aniversario do assassinato do coronel Plácido
de Castro – o heroico libertador do Acre – realizada na noite de 12 corrente.
Aspecto da meza presidida pelo Dr. Demetrio Ribeiro, tendo à direita o Dr.
Pedro Moacyr, que fez o discurso final, e, à esquerda, o Dr. Orlando Lopes, lendo
o primeiro discurso. À esquerda deste orador vê-se o coronel Antunes de
Alencar, chefe acreano, vindo expressamente ao Rio de Janeiro para tratar da
autonomia do Acre. (O Malho, RJ, 20 de agosto de 1910, Ano IX, N.414) |
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O ACRE NO RIO
Grupo em que, a
contar da esquerda, se veem os Srs.: coronel Absalão Moreira, delegado e
sub-prefeito do Alto Juruá; Dr. Souza Ramos, delegado do Alto Purús; coronel
Antunes de Alencar, chefe do partido autonomista acreano; coronel Assis
Hollanda, delegado do Alto Purús. Os quatro registram em amena conversa na
Avenida Central, a pacificação completa do território do Acre com a esperança
de medidas que satisfaçam as aspirações dos habitantes d’aquela riquíssima
zona. Deus os ouça e o diabo seja surdo... (O Malho, RJ, 26 de novembro de
1910, Ano IX, N.428) |
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ASPECTOS DO ACRE
Barracão do seringal
Siberia, de propriedade do coronel José Soares Pereira. Em frente deste
barracão fica a cidade de Xapury, na margem oposta do rio Acre. Os volumes que
se veem no chão são as tradicionais “balas” de borracha. (O Malho, RJ, 16 de
julho de 1910, Ano IX, N.409) |
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NOS CONFINS DO BRASIL
No Alto Acre:
formatura da “Sociedade de Tiro Brazileiro no Acre””, que tem como presidente o
capitão Antonio José de Lima Camara e por instrutor , o 2.º tenente Manuel
Aranha. (O Malho, RJ, 26 de fevereiro de 1910, Ano IX, N.389) |
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NOS CONFINS DO BRASIL
Um aspecto de villa
Catuaba no Acre: edifício principal e
dependência da Mello-Rubber-Catuaba, sob a gerência do Sr. Augusto Bacurao. À
frente do estabelecimento exportador veem-se centenas dos tradicionais volumes
de borracha. (O Malho, RJ, 1910, Ano IX, N.401) |
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CLIMA CALUMNIADO
Cidade da Empreza,
Alto Acre: – Grupo na festa de noivado do Dr. Narbal B. Gurjão, cirurgião
dentista, com uma distincta professora. Assistiram a esta festa e estão nesta fotografia, os Exms. Srs.: Prefeito,
Dr. Leonidas de Mello; juiz de Direiro, Dr. Silvio Gentil, bacharéis, Drs. José
Maia e Euzebio de Queiroz, Dr. Americo Augusto Santa Rosa, cirurgião dentista;
Salvador Désiré Pannain; o importante negociante Newton Maia e outras pessoas
gradas. O aspecto saudável e alegre de toda esta gente justifica o título do
presente quadro: o clima do Alto Acre é excelente, mas muito caluniado pelos
ignorantes ou pelos que tem o vicio inveterado de julgarem tudo de ouvido... (O
Malho, RJ, 8 de abril de 1911, Ano X, N.450) |
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NOS CONFINS DO BRASIL
Uma importante casa
do commercio em Porto Acre, por onde se pode avaliar o progresso dessa região. (O
Malho, RJ, 16 de dezembro de 1911, Ano X, N.483) |
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O FEMINISMO NO ACRE
Eleição popular e
muito disputada (como diz a nota) entre as famílias acreanas para organização (não
se assustem) da Irmandade N. S. da Conceição, padroeira do Departamento do Alto
Acre. Presidente, Maria da Cunha Rola; vice-presidente, Filomena Maia; 1.ª
secretária, Anna Teixeira; 2.ª Maria Augusta Maia; thesoureira, Maria Porto;
Vogaes, Francisca Parente, Benedicta Tavares, Judith de Vasconcellos, Maria
Queiroz Lima, Esther Alencar Memoria, Enoi Maia, por Isaura Soares. Por onde se
vê que o feminismo no Brazil não passa destas cousas inócuas, talvez por
felicidade nossa... (O Malho, RJ, 9 de dezembro de 1911, Ano X, N.482) |
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NOS CONFINS DO BRASIL
No Alto Acre: o seringal “Bagaço” em festa.
Essa importante
propriedade industrial pertence aos Srs. coronéis Daniel Ferreira e José
Ferreira, sob a firma comercial de Ferreira & Irmão. (O Malho, 1 de abril
de 1911, Ano X, N. 446) |
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THEATRO NACIONAL NOS CONFINS DO BRAZIL
Em Sena Madureira,
Alto Purus, Território do Acre: sócios do “Grêmio Recreatico” representando uma
espirituosa comedia, no palco do Teatro “Cecy”. São eles: ajoelhados, Ruy
Mattos e senhorita Ivone Tamborini; de pé, à direita: José Rubim de carvalho;
de pé, à esquerda, 1.º plano, Alberto Van Lume; 2.º plano, Moysés Ramalho; e
3.º Carlos Cunha. O elegante teatrinho foi construído na administração prefeitural do capitão do
exército Dr. Samuel Barreira, que é o presidente do referido Grêmio e de outras
associações acreanas. Os espetáculos do Grêmio tem sido honrados com a presença
do Dr. Godofredo Maciel, atual Prefeito do Departamento. (O Malho, RJ, 29 de
julho de 1911, Ano X, N.463) |
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A JUSTIÇA NO ALTO ACRE
Eis o que é a Justiça
no Departamento do Alto Acre!!! A photografia é demais eloquente: n.1 – Dr.
Sylvio Gentio de Lima, juiz substituto actualmente na vara de Direito e que
presidio o jury dos de ns. 2 e 6 na villa Rio Branco e cidade do Xapury. N.2 – Antonio Lopes Cardozo Filho, escrivão,
tabelião da Comarca do Alto Acre, casado, e que é acusado de, em 12 de abril de
1910, haver morto a infeliz mundana, Joanna Matta. N.3 – Actual promotor
Públlico interino da Comarca do Alto Acre, Sr. Oliveira Penteado. N.4 –
Advogado Steiner, que ficou com o cartório da Comarca, cujo serventuário
vitalício é o de n.2; este é acusado de em 24 de agosto passo em Xapury, haver
morto covardemente o importante negociante Arthur Benigno e foi impronunciado.
N.5 – Ex-Juiz Preparador do Xapury, cuja nomeação foi cassada pelo ilustre
ministro Dr. Rivadavia Correia. Chama-se João Adolpho Memoria. N.6 – O
conhecidíssimo Alfredo Peres, que dizem ser o assassino de Mirandella,
absolvido pelo Juiz Substituto, sem apellação, quer do Juiz. Veja a Nação, veja o Governo federal como o
Acre é infeliz com a justiça que tem! E ainda por cima chamam os acreanos de
povo desordeiro!!! (O Malho, RJ, 10 de agosto de 1912, Ano XI, N.517) |
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AVIAÇÃO NO BRAZIL
Aeroplano sem hélice
inventado, inventado em Senna Madureira, no Acre, pelo 2.º sargento Luiz
Bezerra de Araujo e com a qual já têm sido feitas algumas experiências. (O
Malho, RJ, 21 de dezembro de 1912, Ano XI, N.536) |
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NO
EXTREMO NORTE
Na
Empreza, no Alto Acre – aspecto de um almoço oferecido à oficialidade da
canhoneira Acre. Veem-se os Srs.
comandantes João Noaves (1); major Horacio Amorim (2); machinista Paiva (3);
comandante do vapor Ajuricaba (4);
major José Braga (5); imediato Theophilo Faria (6); capitão Manoel Guedes
Sobrinho (7); tenente Vasques (8) e tenente Cantarino (9). (O Malho, RJ, 14 de
setembro de 1912, Ano XI, N.522) |
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EXÉRCITO NO ACRE
Grupo de inferiores
da Companhia Regional do Alto Acre, estacionada em Pennapolis. (O Malho, RJ, 22
de junho de 1912, Ano XI, N.510) |
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GAÚCHOS
AO NORTE
Em
Porto Acre, territorio federal, casa de propriedade do major Octavio de Moura
Chaves (n.1). O n.2 é pharmaceutico Alfredo Meira e o n.3 o capitão Philadelpho
Ramos. (O Malho, RJ, 5 de outubro de 1912, Ano XI, N.525) |
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O PROGRESSO ACREANO
Quatro esforçados
propugnadores do progresso do Acre. São os Srs.: 1) Coronel José Vincente de
Assumpção; 2) major Arthur Napoleão; 3) Gastão Souto; 4) Dr. Hugo Carneiro
Ribeiro. Todos residem naquele território. O n.5 é o indígena Ibonam, tutelado
do Dr. Hugo Carneiro.” (O Malho, RJ, 12 de outubro de 1912, Ano XI, N.526) |
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Edifício onde funciona a mesa de rendas de Porto Acre, construído pelo
esforçado administrador Coronel Joaquim Freire da Silva, sem despesas para os
cofres da União. (O Malho, RJ, 6 de janeiro de 1912, Ano XI, N.486) |
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UMA FAMÍLIA ACREANA
O coronel José
Augusto Maia, importante negociante da cidade da Empreza (Alto Acre), sua
esposa e filhos. (O Malho, RJ, 2 de março de 1912, Ano XI, N.494) |
15 comentários:
Oi, parabéns pelo blog, de quem é?!
Olá Mel Dantas,
o blog é de minha autoria, Isaac Melo.
Super Parabéns. Uma história muito bem contada.
Super Parabéns. Uma história muito bem contada.
showw
Mais um grande trabalho do não menos grande Izac Melo, parabéns!!!
As histórias que construíram o Acre são todas elas de uma beleza literária extraordinária.
Parabéns por essa relíquia.. Incrível
Parabéns, pelo arquivo das imagens antigas do Acre.
Alguém conhece quem foi jader machado no cruzeiro do sul??
Surdo ele é acreano história lugar
Sou facinado pela história desse acre velho de guerra
A figura feminina aparece apenas como figuração. 'Inócua' diante dos nomes de coronéis, majores, doutores... Lê-se o Dr. Fulano, esposa e filhos; ou, casamento do Dr. Sicrano com distinta professora...
Que bom que os tempos são idos.
Kk
Eu estive no Acre, em 2016, sendo um dos estudantes da UFMT de Cuiabá no Encontro Nacional de Estudantes de História, onde a edição do encontro nacional foi no próprio Rio Branco. Tenho saudades dessa terra que me apaixonei, assim como sua história.
Parabéns pelo belo trabalho e por compartilhar tais eventos e magníficas fotos do Acre. A imagem da Prefeitura do Ato Juruá, assim como o sobrado onde foi assinada a criação do Cruzeiro do Sul, me surpreendeu, pois dá uma perfeita imagem do como membros de minha família viviam nos idos de 1900 nesse lugar.
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