quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O POETA E A JANELA

É que me ocorre, neste acabar de tarde, à janela alta, na insatisfação do burguês que não sou e na tristeza do poeta que não poderei ser.

Fernando Pessoa
(Nota solta, s.d.; não assinada)
PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p.58

Um comentário:

Palazzo disse...

Pensei que tu só vias janelas aí...
:-)